Zacarias foi contemporâneo de Ageu, os dois profetizando em 520 a. C., com ênfase na reconstrução do Templo, em Jerusalém. Zc 4.
Igreja Evangélica Congregacional do Manoel Julião
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Zacarias e o testemunho de Jesus
domingo, 17 de novembro de 2024
O pouco essencial
⁴¹ "Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. ⁴² Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." Lc 8.
sábado, 16 de novembro de 2024
Ageu e a avareza
⁵ Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. ⁶ Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado." Ag 1.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Salmo 20
Oração a favor do rei - Ao mestre de canto. Salmo de Davi
1 O Senhor te
responda no dia da tribulação; o nome do Deus de Jacó te eleve em
segurança. 2 Do seu santuário te envie socorro e desde
Sião te sustenha. 3 Lembre-se de todas as tuas ofertas de
manjares e aceite os teus holocaustos. 4 Conceda-te
segundo o teu coração e realize todos os teus desígnios. 5 Celebraremos
com júbilo a tua vitória e em nome do nosso Deus hastearemos pendões; satisfaça
o Senhor a todos os teus votos. 6 Agora, sei que
o Senhor salva o seu ungido; ele lhe responderá do seu santo céu com
a vitoriosa força de sua destra. 7 Uns confiam em carros,
outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor,
nosso Deus. 8 Eles se encurvam e caem; nós, porém, nos
levantamos e nos mantemos de pé. 9 Ó Senhor, dá vitória ao
rei; responde-nos, quando clamarmos.
Salmo 20. Oração em favor rei. Os
Salmos Reais, muitas vezes também Messiânicos, associam o rei (o ‘ungido’) a
profecias messiânicas. Como orações, podem ser feitas: (1) em favor do rei, 20, 61 e 72; (2) pelo rei, l18, 28, 63, 101; (3) em ações de graça, 21. Neste salmo
é pedido que (A) Deus seja favorável ao rei (20:1-5), com (B) certeza de
orações atendidas (20:6-9). O rei buscou o Senhor no Seu santuário (20:1-2) e foi
atendido num dia de angústia, porque: (1) suas ofertas eram apresentadas com
sinceridade (20:3); (2) seu coração era sensível à vontade de Deus (20:4); (3)
então haverá festa de louvor pelas vitórias (20:5). Certezas do rei: (1) será
sempre salvo (20:6); (2) confiará sempre no Senhor (20:7); (3) não vacilará com
os que caem (20:8); (4) sempre será atendido quando clamar (20:9).
Neste salmo, há uma dedicação de
votos dirigida, pelo salmista, a seu interlocutor. No decorrer do texto,
percebemos que se trata do ungido que, como se verifica no versículo final,
trata-se do rei. Porém, podemos admitir, na economia do Antigo Testamento,
serem os ungidos um referencial a todos os demais. Seriam marcados, como
derramar de óleo sobre si, por uma vocação de serviço. Fossem os sacerdotes, em
cuja consagração era solene o momento da unção, fossem os reis que, da mesma
forma, recebiam no derramar de óleo sobre a cabeça, à vista de todo o povo, tornava
pública, definitiva e irrefutável sua autoridade. O Salmo 23, quando se refere
ao ungir com óleo a cabeça. Generaliza ser essa unção uma bênção geral
concedida a todos por Deus. No Novo Testamento João afirma, em sua 1ª carta,
que todos os que cremos recebemos a “unção que provém do Santo”, no caso, de e
por meio de Jesus. Uma vez generalizado, o salmista conforta-nos com a certeza
de resposta, da parte de Deus, ainda que haja tribulação. O nome do Senhor nos
elevará em segurança (v. 1). E vai enumerar o que Deus vai realizar: (1) enviar
socorro e suster (v. 2); (2) aceitar-nos, tipificado nas ofertas feitas (v. 3);
(3) conceder e realizar os sábios desígnios (v. 4). E há nisso tanta garantia,
que o salmista já antecipa a celebração de gratidão (v. 5). Para logo
conduzir-nos a uma lição aprendida, que permanece, devendo ser aplicada e divulgada
(v. 6). E este ungido será qualquer ungido, sendo que, caso se pense aqui nos líderes
do povo, é certo que têm o dever de ser modelo de fé para todo o povo, além de
lhes servir, como mandado de Deus. Não será uma unção que represente elevação
de grau, acima dos demais, como normalmente se ambiciona ou, de modo errado,
interpreta-se, mas para ser modelo de serviço, em nome do Senhor. Foi o sentido
que Salomão, em sua oração, pediu ao Senhor mas que, com a continuidade de sua
prática, não honrou essa autoridade recebida. É para honrar essa unção que o
salmista adverte que Deus vai responder ao ungido pelo vigor de Sua própria
destra. O versículo seguinte (v. 7-8) ensina que a preocupação do rei nunca
deve ser na quantidade de soldados, montarias ou no aparato de seus veículos de
guerra, e logo diz por quê, porque caem prostrados. Somente Deus mantém de pé,
porque responde ao clamor e concede vitória.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Sofonias e o deleite de Deus
¹⁶ "Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. ¹⁷ O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." Sf 3.
sábado, 9 de novembro de 2024
Joel e a providência de Deus
Mas não no sentido usual, de providências diante de uma urgência imediata, ou seja, uma iniciativa a fim de se resolver uma questão premente.
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Cânticos de Louvor no Apocalipse - Introdução
O
Apocalipse inicia com uma introdução, comum a todo livro desse gênero,
legitimando fonte e portador da profecia:
1 "Revelação de Jesus Cristo, que
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer
e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo
João, 2 o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de
Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.
E uma bem-aventurança, em
tom de advertência, a quem encarar com a devida seriedade o que vai
escrito:
3 "Bem-aventurados
aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as
coisas nela escritas, pois o tempo está próximo." Ap 1.
A seguir, procede-se à dedicatória a quem se encaminha o texto dessa
profecia. No caso deste Apocalipse bíblico, o único entre uma vasta relação a
constar no Cânon, temos o nome literal de seu autor, e quando se refere a
Jesus, por seus legítimos títulos, assim como à síntese de sua obra a favor dos que nEle creem:
4 "João, às
sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte
daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se
acham diante do seu trono 5 e da parte de Jesus Cristo, a Fiel
Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra." Ap
1.
E logo ao final desta
dedicatória um primeira lauda, no livro, de exaltação à Pessoa de Jesus,
seguida da expressão de identidade dos que nEle creem:
5 "Àquele que nos ama, e,
pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, 6 e nos constituiu
reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos
séculos dos séculos. Amém!" Ap 1.
Logo após, João
dedica-se a descrever a primeira visão do livro, a qual descreve Jesus, que
nela aparece, estilizado já na simbologia típica do livro, o diálogo que se dá
entre eles e o textos das Sete Cartas dirigidas às 7 igrejas.
Esse conjunto de textos,
que compreende esta introdução (1,1-3), dedicatória (1,4-8) e a ordem da primeira visão do
livro (1,9-20), antecedem tudo o mais que vai se seguir, no texto da profecia, bem
definido que as igrejas, não somente essas sete do circuito da Ásia Menor (2,1-3,22), mas
as demais de todos os tempos, a elas está definitivamente dedicado o que vem a
seguir.
Então, nos capítulos seguintes, 4-5, desenha nos céus um quadro do contexto no qual toda a ação seguinte, ao longo de todo o livro, ocorrerá. NO cap. 4 a descrição, propriamente, da cena celestial e, no cap. 5, a cena da abertura do selos, que lacravam um Livro impressionante, nas mãos dAquele sentado no trono celestial, para o qual ninguém podia olhar, da mão de Quem somente o Cordeiro, visto "como tinha sido morto", pôde tomar o Livro para lhe abrir os selos.
A partir desses capítulos têm lugar, a cada suspense, a cada ato desse grande drama teatral, que encena e representa a consumação de toda a história, tanto da humanidade, como da salvação, hinos são cantados, ajustados a cada situação específica e, por isso mesmo, de conteúdo afeito a cada desdobramento condizente com a ação de Deus, desencadeada a partir do cenário celestial, para efeito direto na terra.
O entendimento desses hinos, o desdobramento do conteúdo desse poemas joga luz sobre a dimensão dessas ações. Inegável que Deus esteja no controle dos fatos da história. O desenrolar dela, sua culminância, bem como seu enredo final são descortinados no Apocalipse. Eles ilustram a mensagem de todas as Escrituras. O exercício para compreendê-lo, como adverte a própria literatura apocalíptica, como um todo, torna-se fundamental para compreender a ação de Deus na história.