segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Deus no Salmo 7 - Para quem é escudo - 7

 ¹⁰ "Deus é o meu escudo; ele salva os retos de coração." Salmo 7.

Mais uma oração de Davi. Nesta, de novo volta a implorar livramento dos inimigos. Era rotina na vida dele lidar com inimigos: CLAMOR 1: ¹ "Senhor, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me. "

E logo diz por que reconhece o grau de necessidade desse livramento: ² "...para que ninguém, como leão, me arrebate, despedaçando-me/não havendo quem me livre".

E repete seu clamor, desta vez, supondo ter pecado contra Deus: CLAMOR 2:  ⁴ "Senhor meu Deus,
1. se fiz o de que me culpam,/se nas minhas mãos há iniquidade,
2. se paguei com mal a quem estava em paz comigo,/eu, que poupei aquele que sem razão me oprimia,

Então contrapõe uma suposta punição: ⁵ "...persiga o inimigo a minha alma/e alcence-a,/espezinhe no chão a minha vida/e arraste no pó a minha glória.

Volta a clamar, numa súplica mais específica: CLAMOR 3: ⁶ "Levanta-te, Senhor, na tua indignação,/mostra a tua grandeza contra a fúria dos meus adversários/e desperta-te em meu favor, segundo o juízo que designaste."

O salmista rei Davi, a essa altura de sua oração, tem lições aprendidas a transmitir:
1. Às nações: Deus se coloca acima de todos os povos, convocados a se reunir em torno dEle, porque vai julgá-los;
2. Ao salmista: o Senhor que julga os povos, também julga o samista, requerendo dele retidão e integridade;
3. Aos ímpios: o Deus que, em sua justiça, sonda mentes e corações, faz cessar a malícia dos ímpios.

Nesta parte didática do salmo, por experiência pessoal, o salmista pode afirmar sobre Deus:
1. que Ele é escudo para si, estendendo salvação aos aos retos de coração;
2. que Ele espera que haja a conversão do ímpio, para não feri-lo com afiada espada e um arco já pronto;
3. que Ele, única e somente Ele, pode livrar o ímpio, pela condição em que se encontra e pela índole da qual, sozinho, não tem força para escapar:
3.1. porque é iníquo a ponto de doer, concebe malícia/e dá à luz mentira;
3.2. em seu desatino, abre uma cova para si mesmo, para nela cair;
3.3. a sua malícia o confronta, caindo-lhe sobre a cabeça/descendo sobre os seus miolos sua própria violência.

Mas há um tremendo contraste, mais uma vez demonstrado nos Salmos, entre o ímpio e o justo, confessa o salmista:

1. O que o justo faz: ¹⁷ "Eu, porém, renderei graças ao Senhor,
2. Por que e pelo que faz: segundo a sua justiça,
3. Com que resultado, afinal: e cantarei louvores ao nome do Senhor Altíssimo." 

Salmo 7:

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