²⁰ "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,21 a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!" Ef 3.
Ora, aqui, neste início de texto, é conjunção. Paulo Apóstolo está falando de oração aqui. Então ora (aqui, substantivo comum. Aliás, quanto mais comum orar (aqui é verbo) melhor.
Mas deixando de lado os trocadilhos, vamos ao comentário. Esse começo com "ora", conjunção, é porque antes Paulo havia falado um dos maiores exageros constantes no texto bíblico.
E são por esses exageros bíblicos que eu costumo dizer que essa gente que contesta a Bíblia não está com nada. Porque os absurdos dela, segundo eles mesmos atacam, não está exarado nos milagres.
Mas em afirmações como esta abaixo:
¹⁹ "...e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus." Ef 3.
Factível, o que acima está escrito? Se for, a Bíblia é válida. Esse é o nível de propostas desse Livro. Aceite-se ou não, creia-se ou não. Esse é o milagre.
Explicitamente: 1. Conhecer o amor de Cristo; 2. Que excede todo o entendimento; 3. Para que (finalidade) sejais tomados; 4. De toda (completo) a plenitude de Deus (do que ser tomado).
Por isso a conjunção "ora", usada por Paulo, após esse sublime padrão indicado, como se afirmasse "ainda se espera mais o quê"? E ele diz o quê:
Deus pode fazer infinitamente mais do que (1) pedimos ou (2) pensamos. Pedir e pensar, aqui, demanda maturidade e ser reflexivo em sabedoria.
Particularmente eu acredito que Deus ouve e responde todas as nossas orações. Lembrando que "silêncio de Deus" e "não" também são respostas. Portanto, o que pedir? E o que pensar?
Paulo pede que Deus lhe afaste o misterioso "espinho da carne". Tão grave, que o apóstolo esclarece ser um "mensageiro de Satanás" a esbofeteá-lo.
Por mais que as metáforas não definam do que se trata, o pedido era grave e plenamente justificável. Mas a resposta de Deus foi não. E essa resposta manteve o espinho, por um lado, sofrimento e, por outro, exaltação na vida do apóstolo.
Moisés pediu para entrar na terra prometida. De antemão, já havia palavra de Deus de que não entraria. Era só refletir sobre o que pedia. E ouviu de Deus, na forma de uma exortação:
²⁶ "Basta! Não me fales mais nisto." Dt 3.
Jefté promete a Deus sacrificar quem primeiro lhe saísse ao encontro, caso vencesse os amonitas. Faltou pensar. O Espírito do Senhor dava-lhe assistência.
Parece ser o voto de Jefté reflexo de sua insegurança. Silêncio de Deus. Gideão havia demonstrado insegurança, tendo Deus enviado a ele um anjo, que o confrontou com a sua vocação.
Sobre pedir a Deus, pode haver silêncio, assistência de Deus até mesmo por meio de anjos. Mas nunca saberemos por que o silêncio, assim como por que houve assistência de anjos a um e a outro não.
Deus fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, signfica Ele ouvir todas as orações. Signfica também refletir para somente orar de modo inteligente. E também signfica que, ainda que não peçamos e nem pensemos, Deus pode fazer infinitamente mais.
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