³ "...todas as coisas que conduzem à vida e à piedade". 2 Pe 1.
A palavra "coisa" significa qualquer coisa. Caramba, nada (ou tudo) mais indefinido. Aliás, nada e tudo são pronomes indefinidos, ou seja, nada (ou tudo) mais genéricos ainda.
Aliás, no original grego, não aparece "todas as coisas", porém tudo. Seria, então, "tudo o que conduz à vida e à piedade".
Sim, Pedro está sendo genérico nesse início de sua argumentação. Também vai dizer que essas coisas inscrevem-se no rol das:
⁴ "... suas (de Deus) preciosas e mui grandes promessas" 2 Pe 1.
Cujo alvo é que:
⁴ "...para que por elas (pelas promessas) vos torneis coparticipantes da natureza divina". 2 Pe 1.
Deus nos surprende, não é mesmo? Sim, estou considerando que Pedro, nessa sua carta, esteja falando em nome de Deus, ou seja, quem deseja tudo o que nela está expresso é o próprio Deus.
Então, Pedro lista o que vai, numa sequência de associações, num empenho cumulativo, resultar no que foi exposto, ou seja, essa "coparticipação da natureza divina".
Ele vai exortar a que "reunamos toda a nossa diligência". Esta palavra significa "ter pressa em estabelecer na vida as prioridades de Deus". Temos as nossas próprias.
Não basta apenas negar que sejamos idólatras. Há que desbancar nosso ego do altar em que costumamos cultuá-lo, sem o que a prioridade de Deus nunca será a nossa.
E aí começam as "coisas de Pedro", todas elas, que devem, uma a uma, ser associadas para que, segundo ele, essa coparticipação da natureza divina ocorra. (SEGUE)
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