Santidade na Bíblia significa ser separado, por Deus, para o seu serviço. Como diz Paulo Apóstolo, "importa que os homens nos considerem ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus".
Impossível que assim ocorra, sem que tais ministros, homens e mulheres de Deus, não tenham passado por esse processo: santificação. A legenda do sacerdote em Levítico é "sede santos, porque eu, o Senhor, sou santo".
E somente por meio de Cristo e em Cristo isso é possível. A afetação do pecado no ser humano, que marca seu afastamento de Deus, soluciona-se na morte é ressurreição em Cristo, por parte daquele que crê.
A fé em Jesus significa compreender, acolher e se render a ele, para que, por meio do Espírito, haja o batismo, em Cristo, que une ao Pai. Inicia-se o processo de santificação, a partir da regeneração, que é a nova vida.
Paulo descreve que "quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo". Santificação é esse processo que, indicado a partir de regeneração, prossegue por toda a vida, até o encontro com o Pai.
Santidade é viver, no dia a dia, de modo a sinalizar aos outros quais são os limites que Deus estabelece entre o bem e o mal. Paulo Apóstolo também afirma "não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem".
Mas não se trata de uma estatística de lista dupla do certo/errado. A Bíblia sabe que, desde os 10 mandamentos, homem/mulher nenhum(a) os cumpriu, a não ser Jesus. Daí Paulo afirmar que o preceito da lei, por meio de Cristo, cumpre-se em nós.
Santidade é fruto do Espírito em nós, tem autoria dEle, opção consciente e resultado da atuação em nós do poder de Deus. Paulo afirma a Tito que houve em nós um "lavar regenerador" do Espírito Santo, para vivermos "sensata, justa e piedosamente" neste século.
E completa dizendo que a graça de Deus, desse modo, "manifestou-se salvadora" a todo o que crer. Limites de santidade. Agora de modo natural, de dentro para fora, fruto da ação do Espírito em nós.