Sentido prático. Não tem sentido prático. Expressão usada por meu saudoso pai como síntese finalizadora de qualquer outro argumento. "Isso não tem sentido prático", ele dizia.
quarta-feira, 22 de junho de 2022
Não tem sentido prático
domingo, 19 de junho de 2022
Conhecendo o Senhor
Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem. Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa". Oséias 4:1-4.
Congregacional Autêntico
REVERENDO MANOEL MARQUES
1- Nasceu no dia 23 de abril de 1877, numa localidade distante de Passa Três, cerca de um quilômetro e meio. Era filho do Sr. Francisco Gonçalves Marques e de D. Maria Marques de Jesus, ambos naturais de Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.
2- Com apenas cinco anos de idade, começou a estudar. E com seis já lia as Escrituras Sagradas, embora não compreendesse bem o que lia. Seus pais eram crentes em Cristo e alegravam-se com a atitude do filho, um leitor assíduo da Palavra de Deus.
3- Com 18 anos, converteu-se e, depois de professar a sua fé em Cristo, publicamente, foi batizado pelo Rev. Thomaz Collins Joyce, na Igreja Evangélica de Passa Três, Estado do Rio de Janeiro.
4- Fez o curso primário em Passa Três, Morro Azul e Cipó. Em fevereiro de 1904, a Igreja de Passa Três, por sugestão do Presbítero José Francisco Gomes, enviou-o a S. José do Bom Jardim, onde estudou com o Prof. José Nogueira da Cunha. No dia 3 de janeiro de 1905, partiu para Juiz de Fora, Minas, onde se matriculou no Colégio Granbery, da Igreja Metodista. Então, matriculou-se no ginásio e no Seminário, onde permaneceu até 1907, quando foi chamado a Passa Três, a fim de tomar conta da igreja, enquanto o seu pastor, Rev. Jabez Wright ia passar as férias na Inglaterra, sua pátria.
5- Em 22 de julho do mesmo ano, assumiu a direção da Escola Diária, mantida pela igreja, e de que eram professoras as irmãs Presciliana Cherem e Maria Estrela, sua auxiliar.
6- No dia 15 de fevereiro de 1908, foi para Campinas, São Paulo, onde se matriculou no Seminário da Igreja Presbiteriana. Ali permaneceu até fins de 1911, quando terminou o Curso de Teologia. Foram seus colegas de turma, dentre outros, os Reverendos Francisco Antônio de Souza, Elias Tavares, Thomaz Guimarães, Tancredo Costa, Herculano de Gouveia, Teodomiro Emeric, Pascoal Pita e Américo Cardoso de Menezes.
7- Terminado o Curso, partiu para Passa Três, onde trabalhou durante seis meses como evangelista.
8- Em setembro de 1911, o Reverendo Jabez Wright foi pastorear a Igreja Evangélica do Encantado. O Reverendo Manoel Marques foi escolhido para substituí-lo.
9- Em 20 de novembro, o Reverendo Manoel Marques é consagrado ao Santo Ministério, no templo da Igreja Evangélica Fluminense, na antiga Rua Larga de S. Joaquim, no Rio de Janeiro, pelo Reverendo Alexandre Telford. O discurso oficial foi feito pelo Reverendo Francisco Antônio de Souza e a parênese pelo Reverendo Leônidas da Silva.
10- Em 3 de dezembro de 1911, celebrou, pela primeira vez, a Ceia do Senhor, em Passa Três e no dia 15 realizou a primeira cerimônia de casamento.
11- Pastoreou a Igreja Evangélica de Caçador, na qual foi empossado em 11 de novembro de 1911.
12- No dia 21 de dezembro, o Reverendo Marques e a jovem Francisca de Almeida uniram-se pelos laços sagrados do matrimônio, sendo ministro oficiante o Bispo J. W. Tarboux, em Juiz de Fora, Minas.
13- Em 1913, foi nomeado Juiz de Paz em Passa três, distrito de S. João Marcos.
14- Tomou parte na Primeira Convenção Geral de nossas igrejas, realizada na Igreja Evangélica Fluminense, nos dias 6 a 10 de junho de 1913, da qual foi secretário. Defendeu a tese – Publicação de uma Revista da Aliança (Convenção), da qual resultou a transformação de “O Cristão”, de órgão particular (da Família Fernandes Braga) em órgão denominacional.
15- Foi o pioneiro da evangelização do nosso trabalho no Litoral Sul-Fluminense. Organizou a Igreja Evangélica de Tarituba, hoje desaparecida, em 17 de junho de 1923, de onde surgiram as igrejas de Praia Vermelha, Angra dos Reis e Tapera, na Ilha Grande.
16- Também foi o iniciador da Igreja de Ebenézer, em São Paulo, da qual se originou a de Cachoeira Paulista. Foi pastor de quatro igrejas – Passa Três, Tarituba, Ebenézer e Caçador – , de quatorze congregações e dez pontos de pregação, nos Estados do Rio e de São Paulo. Mensalmente, viajava: - 14 quilômetros a pé; 235 a cavalo; 200 por via férrea; de lancha, 15; de canoa, 9 e de automóvel, 31. Em 5 de julho de 1929, depois de fazer uma viagem pastoral às igrejas do Litoral Sul-Fluminense, foi acometido de uma doença grave, que o impediu de viajar.
17- Depois de durante 20 anos de pastorado em Passa Três, foi residir na casa pastoral da Igreja de Bento Ribeiro, para facilitar o trabalho de sua esposa, D. Francisca, que assumiu a direção da Escola Primária da Igreja Evangélica Fluminense. Isto em agosto de 1930.
18- Em 31 de dezembro desse mesmo ano, foi eleito vereador da Câmara de São João Marcos. Era uma homenagem do povo dessa cidade, onde tantas vezes pregou o Evangelho de Jesus Cristo.
19- No dia 31 de julho de 1931, vítima de uma congestão cerebral, rendeu o espírito ao Criador no Hospital Evangélico do Rio de Janeiro, à Rua Bom Pastor, com apenas 54 anos de idade. Na ocasião, não podia falar. Elevando as mãos para o céu, entretanto, quis dizer: “Eu vou para Jesus”. Foi crente durante 38 anos e ministro do Evangelho 20. Deixou viúva a irmã D. Francisca de Almeida Marques, mais conhecida, na intimidade, por D. Chiquinha, e seis filhos, sendo três homens – Euclides, Onésimo e Milton, pastor da Igreja de Passa Três, e três mulheres – Ione, Irene e Elza.
20- O Reverendo Manoel Marques foi um dos maiores, senão o maior evangelista dos sertões fluminense e paulistano. Foi obreiro da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal. No último artigo que publicou em “O Cristão”, ele escreveu: “Procurai fazer, aqui nesta vida, tudo quanto for possível pela obra grandiosa de Jesus Cristo”.
Extraído da Revista da Escola Dominical de Jovens e Adultos do 4° Trimestre de 1970. Ano XXI – Número 4.
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Colaboração do Historiadorr e Presbítero Sérgio Prates, da 2a Igreja Evangélica Congregacional de Canpo Grande do Rio, Rio, RJ.
terça-feira, 14 de junho de 2022
E o Verbo se fez carne
E o Verbo se fez carne. Decisivo é reconhecer que assim foi, para ensinar o homem em toda a gramática. Como diz meu colega Marcos Bagno, Dramática da língua portuguesa.
Para isso, o Verbo se fez carne.
domingo, 12 de junho de 2022
Cumpre ser videira
O texto da videira define o modo como, ligados a Jesus e trabalhados pela graça de Deus tornam-se possíveis os frutos dessa relação.
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Coração sábio
Contar os dias. Bem, o que, exatamente, o salmista quis dizer com isso? Matemático? Basta uma conta rápida e nem tão complexa.
segunda-feira, 6 de junho de 2022
INTRODUÇÃO AOS CADERNOS DE APOIO PEDAGÓGICO
ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO DE APRENDIZAGEM CADERNO DE MATERIAL ESTRUTURADO EM PORTUGUÊS SEXTO E SÉTIMOS ANOS – PRIMEIRO E SEGUNDO GRUPOS APRESENTAÇÃO
Caro(a) monitor(a), este caderno é parte do material estruturado de apoio ao acompanhamento personalizado de aprendizagens que precisam ser recompostas e consolidadas entre crianças e jovens do Ensino Fundamental nas escolas participantes do projeto. O ponto de partida para a elaboração deste material é a leitura pedagógico-curricular dos dados resultantes das avaliações diagnósticas que abrem todo este ciclo de intervenções do qual vocês são agentes fundamentais.
Esses testes são baseados em descritores, que são aspectos de conhecimentos e habilidades que já deveriam estar plenamente desenvolvidos entre os alunos. Grupos de alunos são, então, definidos pelo conjunto de descritores em que têm desempenho mais problemático nas avaliações. Portanto, os testes identificam por onde começarmos o processo de recuperação desses conhecimentos e habilidades, com o acompanhamento dos alunos em suas trajetórias individuais, para que atinjam os objetivos de aprendizagem esperados para sua idade ou ano escolar.
Logo, no planejamento pedagógico e curricular desta iniciativa, consideramos as habilidades, enunciadas nos descritores, mais fragilizadas em cada grupo de alunos. Os materiais, assim, abrangem os conhecimentos e habilidades cujas lacunas podem explicar os problemas apontados pelos testes. No entanto, não se restringem a esse escopo: de fato, vão gradualmente avançando ao longo de percursos formativos que conduzam o aluno para o grupo seguinte àquele em que foi inicialmente alocado.
Para tanto, os textos e tarefas em que os materiais são estruturados ampliam o foco, em etapas progressivas, (1) dos conhecimentos e habilidades que devem ser recuperados (2) àqueles que preparam a passagem dos alunos a grupos de perfil mais avançado e próximo das suas etapas de aprendizagem.
Neste acompanhamento, mapeamos, portanto, os conhecimentos e habilidades da BNCC que sejam fundamentais, tanto para superar as lacunas apontadas nos testes, quanto para promover a aprendizagem dos alunos aos níveis que definem os grupos mais adequados a seu ano escolar. Considerando esse duplo objetivo, o caderno, geralmente, trabalha objetos de conhecimento prévios ou necessários, vários dos quais associados a anos anteriores ao ano escolar atual do aluno. No entanto, esse resgate é feito em contextos que sejam significativos e instigantes de modo que não causem, no aluno, a indesejável impressão de uma revisão superficial e desinteressante dos anos escolares pelos quais já passou. Um dos desafios, portanto, na elaboração desses cadernos é encadear conhecimentos fundamentais, mais básicos, ao longo de uma sequência de tarefas que, em complexidade crescente, possam ir contribuindo para a plena realização dos objetivos de aprendizagem esperados. Os elementos centrais de cada caderno são as tarefas. Por tarefa, entendemos algo mais do que uma questão estanque. Pensamos tarefas ou conjuntos de tarefas articuladas umas as outras de modo que, quando finalizadas, gerem evidências sobre as razões das dificuldades de aprendizagem ou a respeito das desejadas progressões que vocês possam ir observando ao longo das intervenções. Para facilitar a observação e registro de eventuais entraves ou progressões na aprendizagem, de modo personalizado, dispomos, ao fim de uma tarefa (ou sequência de tarefas) rubricas na forma de tabelas, em que enumeramos uma sequência, também em um crescendo de complexidade, dos objetivos de aprendizagem pretendidos em cada etapa da tarefa. Para cada um desses objetivos ou etapas, associamos três graus de consecução da etapa/objetivo: não realizada; realizada parcialmente; realizada plenamente. Nas entradas da tabela, descrevemos explicitamente o que significam esses três graus para aquela etapa ou objetivo específicos daquela determinada tarefa.
O registro dessas evidências é de fundamental importância tendo em conta várias finalidades, das quais a mais relevante é dar uma devolutiva visível, objetiva e formativa para o aluno, de forma individualizada. Esses dados serão, por óbvio, de inconteste utilidade para professores e gestores pedagógicos, como um relato consubstanciado, ricamente detalhado, dos avanços e eventuais retenções na aprendizagem dos alunos acompanhados. Por fim, nortearão o trabalho dos elaboradores e revisores do material quanto às finalidades e desenho pedagógico das tarefas.
Além das tarefas, temos textos também com múltiplas funções: trazer contextos e motivações que confiram interesse e significado ao caderno; apresentar, de modo leve e objetivo, elementos de repertório conceitual e técnico na Língua Portuguesa ou Matemática, conforme o caso; motivar e abrir caminho para a tarefa ou sequência de tarefas que vêm a seguir. De qualquer modo, além dessas intenções, pretendemos fazer com o que o material seja autocontido, na medida do possível.
Alguns trechos do material são comentários e notas que fazemos ao monitor, a título de uma orientação metodológica, em que ressaltamos lacunas e erros comuns entre os alunos; abordagens para o tratamento dos temas e problemas nas tarefas; enlaces e dicas de materiais, mídias, plataformas e aplicativos que subsidiem as intervenções e possam prover estratégias pedagógicas com maior interação dos alunos.
A seguir, enumeramos os conhecimentos, habilidades e descritores considerados neste caderno
PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO E USO DO CADERNO
Este caderno do material estruturado tem por finalidade a consolidação ou recuperação de conhecimentos e habilidades relativos aos seguintes tópicos:
Procedimentos de leitura.
Contemplamos, nos textos e tarefas, as seguintes habilidades da BNCC:
EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos.
EF35LP05 Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
EF35LP04 Inferir informações implícitas nos textos lidos.
EF69LP05 Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Os descritores das avaliações diagnósticas, relativos a esses conhecimentos e habilidades enumerados acima e que caracterizam aos grupos 1 e 2 de alunos são:
Grupo 1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Grupo 2 - Inferir uma informação implícita em um texto.
Resumo dos Objetivos de Aprendizagem do Caderno.
Os objetivos das tarefas deste caderno é fomentar conhecimento para que o(a) aluno(a) seja capaz de localizar informações explícitas em textos de complexidade variada. Além disso, espera-se que ele/ela desenvolva as habilidades de inferir informações implícitas em textos verbais e em textos multissemióticos.
Algumas Orientações Gerais para a Monitoria.
No processo de acompanhamento personalizado da aprendizagem estruturado pelos textos e tarefas, o monitor pode adotar algumas ações em sequência:
Sondagem: o monitor deverá investigar o conhecimento prévio dos alunos, verificando o que trazem de conhecimento a respeito do assunto que será desenvolvido. Essa investigação é extremamente importante para situar o monitor sobre como começar a abordar o assunto.
Acompanhamento: o acompanhamento precisa ser constante, diário, se for possível. Uma maneira de fazer esse acompanhamento é solicitar ao aluno, por exemplo, que explique como resolveu determinada atividade, de modo que você possa entender as linhas de raciocínio do aluno e, sempre que necessário, ajudá-lo a buscar novas estratégias.
Verificação: após as atividades, é interessante solicitar aos alunos que expliquem seu raciocínio. O intuito, nesse momento, é verificar se as estratégias escolhidas estão sendo compreendidas ou se alguns alunos apresentam dificuldades que necessitam de alguma intervenção.
Interferência pedagógica: o acompanhamento e a verificação das aprendizagens podem indicar possíveis “falhas” no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Caso isso aconteça, pode ser necessário que as estratégias de ensino sejam revistas, o que demandará mudanças, às vezes bastante significativas.
Retomada: é o momento em que todo o percurso poderá ser revisto, de modo que, em alguns casos, será necessário voltar ao planejamento, ou rever as rubricas e demais registros feitos pelos alunos e por você no decorrer das atividades, ou ainda excluir, incluir ou adaptar o que for necessário de acordo com as dificuldades que surgirem em sala de aula, entre outras decisões necessárias