O zero - 0 - como número tem uma longa história. Chegou ao português, a partir do francês zéro que, por sua vez, herdou do italiano zéfiro.
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Distância zero
domingo, 24 de novembro de 2024
Coisas de Pedro - fraternidade e amor - Final
Pedro enumera um sequência obrigatória para se alcançar amor. Este é apresentado como essencial, desde que João começou a escrever sobre esse tema. Em sua 1ª carta afirma, vejamos os textos:
¹⁶ Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. [...] ¹⁸ e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16.
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Cânticos no Apocalipse - 2
⁹ "Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, ¹⁰ os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
Cânticos no Apocalispe - 1
⁸ "E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Ap 4:
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Zacarias e o testemunho de Jesus
Zacarias foi contemporâneo de Ageu, os dois profetizando em 520 a. C., com ênfase na reconstrução do Templo, em Jerusalém. Zc 4.
domingo, 17 de novembro de 2024
O pouco essencial
⁴¹ "Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. ⁴² Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." Lc 8.
sábado, 16 de novembro de 2024
Ageu e a avareza
⁵ Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. ⁶ Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado." Ag 1.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Salmo 20
Oração a favor do rei - Ao mestre de canto. Salmo de Davi
1 O Senhor te
responda no dia da tribulação; o nome do Deus de Jacó te eleve em
segurança. 2 Do seu santuário te envie socorro e desde
Sião te sustenha. 3 Lembre-se de todas as tuas ofertas de
manjares e aceite os teus holocaustos. 4 Conceda-te
segundo o teu coração e realize todos os teus desígnios. 5 Celebraremos
com júbilo a tua vitória e em nome do nosso Deus hastearemos pendões; satisfaça
o Senhor a todos os teus votos. 6 Agora, sei que
o Senhor salva o seu ungido; ele lhe responderá do seu santo céu com
a vitoriosa força de sua destra. 7 Uns confiam em carros,
outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor,
nosso Deus. 8 Eles se encurvam e caem; nós, porém, nos
levantamos e nos mantemos de pé. 9 Ó Senhor, dá vitória ao
rei; responde-nos, quando clamarmos.
Salmo 20. Oração em favor rei. Os
Salmos Reais, muitas vezes também Messiânicos, associam o rei (o ‘ungido’) a
profecias messiânicas. Como orações, podem ser feitas: (1) em favor do rei, 20, 61 e 72; (2) pelo rei, l18, 28, 63, 101; (3) em ações de graça, 21. Neste salmo
é pedido que (A) Deus seja favorável ao rei (20:1-5), com (B) certeza de
orações atendidas (20:6-9). O rei buscou o Senhor no Seu santuário (20:1-2) e foi
atendido num dia de angústia, porque: (1) suas ofertas eram apresentadas com
sinceridade (20:3); (2) seu coração era sensível à vontade de Deus (20:4); (3)
então haverá festa de louvor pelas vitórias (20:5). Certezas do rei: (1) será
sempre salvo (20:6); (2) confiará sempre no Senhor (20:7); (3) não vacilará com
os que caem (20:8); (4) sempre será atendido quando clamar (20:9).
Neste salmo, há uma dedicação de
votos dirigida, pelo salmista, a seu interlocutor. No decorrer do texto,
percebemos que se trata do ungido que, como se verifica no versículo final,
trata-se do rei. Porém, podemos admitir, na economia do Antigo Testamento,
serem os ungidos um referencial a todos os demais. Seriam marcados, como
derramar de óleo sobre si, por uma vocação de serviço. Fossem os sacerdotes, em
cuja consagração era solene o momento da unção, fossem os reis que, da mesma
forma, recebiam no derramar de óleo sobre a cabeça, à vista de todo o povo, tornava
pública, definitiva e irrefutável sua autoridade. O Salmo 23, quando se refere
ao ungir com óleo a cabeça. Generaliza ser essa unção uma bênção geral
concedida a todos por Deus. No Novo Testamento João afirma, em sua 1ª carta,
que todos os que cremos recebemos a “unção que provém do Santo”, no caso, de e
por meio de Jesus. Uma vez generalizado, o salmista conforta-nos com a certeza
de resposta, da parte de Deus, ainda que haja tribulação. O nome do Senhor nos
elevará em segurança (v. 1). E vai enumerar o que Deus vai realizar: (1) enviar
socorro e suster (v. 2); (2) aceitar-nos, tipificado nas ofertas feitas (v. 3);
(3) conceder e realizar os sábios desígnios (v. 4). E há nisso tanta garantia,
que o salmista já antecipa a celebração de gratidão (v. 5). Para logo
conduzir-nos a uma lição aprendida, que permanece, devendo ser aplicada e divulgada
(v. 6). E este ungido será qualquer ungido, sendo que, caso se pense aqui nos líderes
do povo, é certo que têm o dever de ser modelo de fé para todo o povo, além de
lhes servir, como mandado de Deus. Não será uma unção que represente elevação
de grau, acima dos demais, como normalmente se ambiciona ou, de modo errado,
interpreta-se, mas para ser modelo de serviço, em nome do Senhor. Foi o sentido
que Salomão, em sua oração, pediu ao Senhor mas que, com a continuidade de sua
prática, não honrou essa autoridade recebida. É para honrar essa unção que o
salmista adverte que Deus vai responder ao ungido pelo vigor de Sua própria
destra. O versículo seguinte (v. 7-8) ensina que a preocupação do rei nunca
deve ser na quantidade de soldados, montarias ou no aparato de seus veículos de
guerra, e logo diz por quê, porque caem prostrados. Somente Deus mantém de pé,
porque responde ao clamor e concede vitória.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Sofonias e o deleite de Deus
¹⁶ "Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. ¹⁷ O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." Sf 3.
sábado, 9 de novembro de 2024
Joel e a providência de Deus
Mas não no sentido usual, de providências diante de uma urgência imediata, ou seja, uma iniciativa a fim de se resolver uma questão premente.
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Cânticos de Louvor no Apocalipse - Introdução
O
Apocalipse inicia com uma introdução, comum a todo livro desse gênero,
legitimando fonte e portador da profecia:
1 "Revelação de Jesus Cristo, que
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer
e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo
João, 2 o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de
Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.
E uma bem-aventurança, em tom de advertência, a quem encarar com a devida seriedade o que vai escrito: Ap 1:
³ "Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo."
A seguir, procede-se à dedicatória a quem se encaminha o texto dessa
profecia. No caso deste Apocalipse bíblico, o único entre uma vasta relação a
constar no Cânon, temos o nome literal de seu autor, João e, referente a
Jesus, por seus legítimos títulos, menciona a síntese de sua obra a favor dos que nEle creem:
⁴ "João, às
sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte
daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se
acham diante do seu trono ⁵ e da parte de Jesus Cristo, a Fiel
Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra." Ap
1.
E logo ao final desta
dedicatória, uma primeira lauda, no livro, de exaltação à Pessoa de Jesus,
seguida da expressão de identidade dos que nEle creem:
⁵ "Àquele que nos ama, e,
pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, ⁶ e nos constituiu
reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos
séculos dos séculos. Amém!" Ap 1.
Logo após, João
dedica-se a detalhar a primeira visão do livro, a qual descreve Jesus, que
nela aparece, estilizado já na simbologia típica do livro, o diálogo expresso que se dá
entre eles e seguem os textos das Sete Cartas dirigidas às 7 igrejas.
Esse conjunto de textos,
que compreende esta introdução (1,1-3), dedicatória (1,4-8) e a ordem da primeira visão do
livro (1,9-20), antecedem tudo o mais que vai se seguir, no texto da profecia, bem
definido endereçado às igrejas, não somente essas sete do circuito da Ásia Menor (2,1-3,22), mas
às demais de todos os tempos, a elas está definitivamente dedicado o que vem a
seguir.
Então, nos capítulos seguintes, 4-5, desenha-se nos céus um quadro do contexto no qual toda a ação seguinte, ao longo de todo o livro, ocorrerá. No cap. 4 a descrição, propriamente, da cena celestial e, no cap. 5, a cena da abertura do selos, que lacravam um Livro impressionante, nas mãos dAquele sentado no trono celestial, para o qual ninguém podia olhar e da mão de Quem somente o Cordeiro, visto "como tinha sido morto", pôde tomar o Livro para lhe abrir os selos.
A partir desses capítulos têm lugar, a cada suspense, a cada ato desse grande drama teatral, que encena e representa a consumação de toda a história, tanto da humanidade, como da salvação, hinos que são cantados, ajustados a cada situação específica e, por isso mesmo, de conteúdo afeito a cada desdobramento condizente com a ação de Deus, desencadeada a partir do cenário celestial, para efeito direto na terra.
O entendimento desses hinos, o desdobramento do conteúdo desses poemas joga luz sobre a dimensão dessas ações. Inegável que Deus esteja no controle dos fatos da história. O desenrolar dela, sua culminância, bem como seu enredo final são descortinados no Apocalipse. Eles ilustram a mensagem de todas as Escrituras. O exercício para compreendê-lo, como adverte a própria literatura apocalíptica, como um todo, torna-se fundamental para compreender a ação de Deus na história.