domingo, 24 de novembro de 2024

Coisas de Pedro - fraternidade e amor - Final

   Pedro enumera um sequência obrigatória para se alcançar amor. Este é apresentado como essencial, desde que João começou a escrever sobre esse tema. Em sua 1ª carta afirma, vejamos os textos:

⁵ "...por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; ⁶ com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; ⁷ com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor." 2Pe 2:

⁷ Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. ⁸ Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." 1Jo 4.

  Talvez o capítulo das Escrituras onde a palavra amor mais aparece. Uma verdadeira aula sobre o tema. Já havia escrito sobre isso em Jo 15, quando registrou as palavras de Jesus:

¹⁰ "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço."

   E Paulo Apóstolo demonstra como é essencial, na igreja, a escola, o ensino e aprendizado do que signfica amar, segundo as Escrituras:

¹⁸ "... a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade ¹⁹ e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus." Ef 3.

   O texto de Pedro, das "coisas que conduzem à vida e à piedade", tornando-nos "co-participantes da natureza de Deus", juntamente com o texto do fruto do Espírito, Gl 5,22-23, e aquele das bem-aventuranças, Mt 5,1-12, enuneram características moldadas em bloco em nossa natureza humana.

   Todas, como indica Pedro, a elas temos acesso por fé. Não são obrigatórias, no sentido de uma imposição, mas essenciais, no aspecto de nossa identidade. Todas são aprendizado, Jesus é o modelo de todos e a igreja é a escola.

    Sim, como se não existissem ou fossem impossíveis sem a igreja. Mas igreja como concepção de Jesus, efeito da ação do Espírito Santo nos que creem. Jesus mesmo disse, numa de suas últimas palavras, ao ser assunto aos céus:

⁸ "... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra." At 1.

   E todas essas características são divinas, aplicadas a nós por amor, pela mediação do Espírito, tendo em Jesus Cristo sua matriz. E o lugar de sua manifestações sempre será na comunhão essencial da igreja, para testemunho flagrante no mundo.

²⁰ "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; ²¹ a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste."

   Nem o lugar, não também a instituição, nem um movimento, também não uma religião. A igreja é comunhão. Quando Pedro enuncia, pela ordem o que, reunindo toda a nossa diligência devemos nos empenhar em realizar, visa o amor.

   E isso se chama igreja.

¹⁶ Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. [...] ¹⁸ e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16.

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