Altos e baixos na vida dos patriarcas
Abraão é considerado "pai da fé". Mas não foi o primeiro a ter crido. E, para ser assim indicado, significa que legou sua fé adiante.
A Bíblia fala de pontos altos e baixos na vida desses patriarcas. É mesmo como comenta Tiago, falando sobre Elias: homens como nós, sujeitos aos mesmos sentimentos.
Estão ali para exemplo. Abraão, Isaque e Jacó. Há aspectos em que devemos imitá-los, outros nem tanto. Como no caso de Jacó, amedrontado (sem razão) lutou agarrado uma noite inteira apegado a um anjo que julgava ter consigo para protegê-lo.
Anjos são muito úteis. Aliás, a Bíblia, em várias ocasiões, demonstra seu modo de agir. Mas não são guarda-costas a nosso serviço individual.
Jacó estava com tanto medo de seu irmão Esaú, pelo fato de, numa antiga trapaça tê-lo enganado, que desejava um anjo guarda-costas.
Mas o anjo, além de dispensá-lo ao amanhecer, ainda o deixou manco, mais ainda dependente de Deus. Anjos também nos ajudam a entender que dependemos, única e exclusivamente, de Deus.
E Deus não manda recados. Aliás, às vezes, por meio de anjos, manda, sim: mas nenhum anjo realiza o que é exclusivo de Deus. Seguir conosco.
Como aprendeu (e nos ensinou) Moisés, certa vez, quando Deus sugeriu trocar a presença dEle por um anjo: Deus mesmo segue conosco, distinguindo-nos de todos os outros, especificamente os que não creem e não têm consigo Deus tão junto.
Mas lutar por uma bênção essencial, esta lição Jacó nos ensina. Não por medo de erros passados. Mas porque é essencial sermos bênção.
Foi essa a palavra essencial dita ao patriarca Abraão. Sê tu uma bênção, disse Deus a ele. Vale mais do que tudo o que Deus lhe prometeu junto: ser grande nação, ter amaldiçoados seus inimigos, ter um nome notável.
Somos chamados a ser bênção. Cada um de nós. Assim como toda a igreja. Igreja é comunhão entre nós e de nós mesmos individualmente com Dsus.
Assim é. Assim somos chamados a ser bênção. Sê tu bênção. Seja eu bênção. Sejamos nós bênção.
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