Isaías 52,13-15
13 Eis que o meu
Servo procederá com prudência; será exaltado e elevado e será mui sublime. 14
Como pasmaram muitos à vista dele (pois o seu aspecto estava mui desfigurado,
mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros
filhos dos homens), 15 assim causará admiração às nações, e os reis fecharão a
sua boca por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e
aquilo que não ouviram entenderão.
1.
Exposição do servo sofredor: identidade;
2. Imagem
e intensidade do sofrimento;
3.
Relevância dele e descaso dos poderosos.
Isaías 53,1-12
v.1 -
Credibilidade e acesso ao evangelho: "Quem creu em nossa pregação?";
- A verdadeira
gênese do evangelho: 1. Na época atual, é necessário
restaurar as raízes da mensagem evengélica. O kerigma é o principal indicador de identidade, usado na canonicidade
dos livros. Ver Mc 1,14-15: Jesus é o primeiro a anunciar o evangelho.
1. Como o servo é visto pelos
homens: APARÊNCIA
v.2 - a) renovo e raiz de terra
seca: sem aparência ou formosura e nenhuma beleza;
v.3 - b)
desprezado/mais rejeitado/homem de dores/sabe o padecimento: como de quem se
esconde o rosto e de quem não se faz caso; 2. Vivemos um tempo em que a identidade do “ser” é questionada:
niilismo, que significa vir, viver e ir para o nada; a “teologia” da “morte de
Deus”: a ressaca do modernismo gerou o pós-modernismo: a ciência desbancou a
Bíblia e a própria decepção da humanidade com ela predispõe a um sentido existencialista
de vida, vida como acontecimento, apenas um prenúncio de morte.
2. O que o servo conquista para
Deus. REALIDADE - Certamente ele:
v.4 - a) tomou sobre si nossas
enfermidades/nossas dores tomou sobre si (nós o reputávamos aflito, ferido de
Deus é oprimido);
v.5 - b) foi traspassado por nossas
transgressões/moído por nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz/sobre
ele; por suas ligaduras/sarados; 3. Precisamos destacar
e indicar o específico da Bíblia: a) a fé socorre a razão. Esta, destituída de
fé, não melhora, não converte, não transforma nem o homem e nem a sociedade; b)
o específico da Bíblia não são milagres ou promessas de prosperidade: mas a
realidade da morte e ressurreição de Jesus, nosso batismo nEle e da
possibilidade real de sermos imitadores de Deus (Ef 5,1-2); c) da realidade de
viver uma igreja posta no mundo, vista nas ruas, arriscando-se no testemunho
verdadeiro do evangelho, como Jesus viveu e nos dá poder de viver.
COMO ESTÁVAMOS: 4. A realidade do ser humano como a Bíblia a mostra;
v.6 - a) desgarrados como ovelhas;
b)
desviados pelo caminho;
O QUE FEZ O
SENHOR 5. A história de Jesus: a pós-modernidade
defende o fim da história: não se sustenta como argumento a continuidade
histórica: criação, revelação, história da humanidade, termo e juízo final.
Essa “ressaca” da modernidade rompe com essa visão teológica. Na virada do séc
XV para o XVI, por ocasião do Renascimento/Iluminismo é requerido romper-se definitivamente
com essa visão da tradição judaico-cristã.
Mas o Senhor fez cair sobre ele
nossa iniquidade;
E O SERVO - v.7 – 6. A identidade do servo: a Bíblia no-la mostra.
a) oprimido/humilhado não abriu a
boca;
b) como cordeiro ao matadouro;
c) ovelha muda perante
tosquiadores;
v.8 -
a) arrebatado por juízo opressor;
b) sem linhagem/cortado da terra;
c) ferido pela transgressão do
povo;
v.9 -
a) sepultura com perversos/com
ricos esteve;
b) nunca injustiça/nem dolo em sua
boca;
A DEUS - v. 10 7. A revelação do amor de Deus: a Bíblia é uma história de
amor.
a) agradou moer;
b) fez enfermar;
O SERVO -
a) qdo der sua vida oferta pelo
pecado;
b) verá posteridade;
c) prolongará seus dias;
d) a vontade do Senhor prosperará
nas suas mãos.
v. 11
a) verá penoso fruto de seu
trabalho;
b) ficará satisfeito;
c) justificará a muitos/levando
sobre si suas iniquidades.
RECOMPENSA DE DEUS COMPARTILHADA
v.12 - a) dará muitos como sua
parte;
b) repartirá despojos com poderosos;
O SERVO
a) derramou sua alma
na morte;
b) contado com
transgressores/esteve entre ricos;
c) intercedeu por
transgressores;
d) levou sobre si os
pecados de muitos;
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