Cartas às Igrejas
Como se fossem cartas circulares. Mas não no sentido de dizer o mesmo a todas. Ao contrário, específicas a cada uma.
Provinham do Senhor da igreja, aquele que caminha entre os candelabros e tem eu Suas mãos seus pastores. Em cada carta, a assinatura sempre se reporta às características anotadas na visão inicial.
E obedecem a uma estrutura bem definida: introdução, indicando Jesus como emissário, a partir de características dEle já explicitadas. Descrição do que Ele conhece sobre cada igreja, com solene palavra de avaliação, incluindo pontos fortes e/ou fracos de cada uma. E advertência final que ouçam sempre o Espírito, guardião a quem foi entregue os cuidados com as igrejas, seguida da específica promessa de bênção ao vencedor.
Variam, então, os tipos de um circuito de 7 cidades, próximas à costa do que hoje é a Turquia, Ásia Menor nos tempos do Novo Testamento. Éfeso, a maior delas, e em seu circuito as demais.
Destacadas as exigências, bênçãos e advertências de Jesus, elas representam as igrejas de todas as épocas e os detalhes da análise feita indicam que sempre, todas e cada igreja devem atentar para o que o Espírito tem a dizer.
Em nossos dias o Espírito fala. E fala pela Bíblia, como Jesus menciona, quando caracteriza Seu (do Espírito) ministério. Cada igreja hoje pode ouvir Sua voz, empenhada em sua avaliação. Essa é mensagem geral das cartas às igrejas.
E no caso da leitura atenta de seu conteúdo, destacam-se lições sobre (1) o modo específico do cuidado de Jesus; (2) o modo como a igreja influi ou deixa de influir em seu contexto imediato; (3) o certo e o errado, quanto às doutrinas em redor e o preparo devido de seus ministros.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz a cada igreja. As cartas do Apocalipse são um manual de como ouvir.
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