quinta-feira, 26 de abril de 2018

       "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo."
                             2 Coríntios 1:3-5

       Tarefa difícil é consolar, receber consolo e, ainda, deixar-se consolar. Há situações na vida em que avaliamos que somos os únicos a sofrer assim.

       Deus, no Antigo Testamento, quando pediu a Abraão que sacrificasse seu filho, estava compartilhando com o amigo o sofrimento de permitir que, um dia, na cruz, permitisse ser Jesus, seu Filho, também sacrificado.

     Por isso que esse texto diz que as consolações, ou seja, toda e qualquer consolação transborda, a nosso favor, por meio de Jesus Cristo.

     A aptidão para consolar existe, em plenitude, em Jesus. Porque o sofrimento é consequência do pecado. E o único que expiou o preço do pecado, zerando toda a dívida e, portanto, providenciando a paz com Deus, é Jesus.

     Por isso a Bíblia afirma, também, que o sofrimento do tempo presente não se compara à glória que se revela em e por meio de Jesus Cristo.

      Tudo isso dito e garantido em Cristo ainda assim, no primeiro momento em que o sofrimento nos encontra, não produz imediato conforto. Porque somos humanos, somos frágeis e somos pecadores.

       Mas ao contínuo, confirmam-se, por fé, tais palavras e o próprio Espírito de Deus confirma, em nós, essas verdades. No íntimo, onde abrigamos toda a nossa confissão, lá testifica o Espírito que Cristo se identifica conosco no sofrimento.

      Daí vem o alívio, provém a paz que excede todo o entendimento e a comunhão nossa nos sofrimentos de Cristo e com Cristo. Certeza de consolo transbordante, certeza de amor e certeza de plena salvação.

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