Que evangelho?
Perguntamos por qual evangelho. Paulo dizia aos gálatas que estavam passando para outro. Nada. Só existe um evangelho.
E como disse Judas, de uma vez por todas dado aos homens (e mulheres). Portanto, não é coisa de anjo. Mas é coisa de Deus.
Marcos diz que Jesus, no ponto de partida de seu ministério, saiu pregando (1) arrependei-vos e (2) crede no evangelho.
Amor, para Deus, é incondicional, contanto que haja arrependimento e fé no evangelho. Evangelho de cada um, ao gosto de todos, ou um e qual evangelho?
No encontro com Jesus, pelo chamado ao evangelho, desse encontro ninguém sai mais o mesmo. A Bíblia não condiciona, necessariamente, a um código qualquer religioso essa mudança.
Muito mais do que religião. O jovem rico saiu triste do encontro com Jesus, porque não entendeu que precisava perder tudo. E Jesus o amou. Mas ele rejeitou Jesus e seu amor.
Jesus aponta para a perda total. Sem renúncia a si mesmo e sem renúncia a tudo, não há evangelho e não há conversão. Não há como optar pelo evangelho e continuar o(a) mesmo(a).
Profunda convicção de pecado. Nunca será o pecado que apontam em você. Socialmente instrumentalizado. Mas será o pecado que Deus te mostra.
Paulo diz que a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação. Não dá para ser evangelho sem essa sequência: (1) tristeza segundo Deus; (2) arrependimento do pecado; (3) salvação.
Não há como instrumentalizar o evangelho. Não há como aparelhar ideologicamente o evagelho. Ou ele é dado por Deus ao homem, pressupondo consciência do pecado, ou nada.
Não é evangelho. Não implica arrependimento. Não traz salvação. Não há como encontrar Jesus e sair o mesmo do encontro.
Não dá para encontrar Jesus e sair sem renunciar a si mesmo. Sem perder a própria vida, para ganhá-la nova e transformada em Jesus.
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