Nas ruas. Imaginando que você não saiba nada da Bíblia. Santos dos santos era a sala indevassável do Tabernáculo do deserto.
Ninguém senão o sumo sacerdote, uma única vez no ano entrava, após aspergir-se com água e levar sangue para besuntar com ele, sobre a arca, a tampa do propiciatório.
Tudo para simbolizar, como dizia a lei cerimonial em Levítico que, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados.
Na morte de Cristo, registra Mateus, de cima abaixo rasgou-se o véu que, na tenda do tabernáculo, assim como em sua réplica, no interior do templo de Salomão, em Jerusalém, separava Santo Lugar e Santo dos Santos.
Jesus profanou o Santo dos Santos, pondo a santidade nas ruas. Santo é quem está batizado em Jesus. A santidade não mais está restrita ao cubículo do tabernáculo do deserto, nem ao templo de Jerusalém, ambos em ruínas.
Está restrita a quem, batizado pelo Espírito Santo em Jesus, na morte e ressurreição de Jesus Cristo, para si mesmo morreu e ressuscitou.
Santidade como sinal do Reino de Deus. Santo todo aquele em quem opera o Espírito, vivificando carne mortal, nela operando vida, nela plantando os dons desse mesmo Espírito.
Santidade nas ruas. Marcas da criação restaurada entre homens e mulheres. Sinais evidentes do Reino de Deus. Fruto do Espírito em meio aos viventes.
Por causa de Jesus, em quem Deus, encarnado, purga o pecado daquele que crê.
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