"E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente", João 20:27.
Ainda sangra. Desnecessário pôr mãos na ferida cicatrizada. Naquelas marcas. Não necessita para crer. Basta a palavra sobre o ato feito, acabado, pronto, consumado.
Mas sangra ainda enquanto se oferece o sacrifico como porta, como acesso, como propiciação. Um dia cessa. Um dia a chance cancela. Por todos, para todos, bastando admitir o que está posto.
Posto está que o sacrifício é remidor. Que atende Deus. Que atende ao homem. Que o que é devido à paz está coberto. "Ah, se conheceras hoje o que é devido à paz". Paz tem a ver com preço pago.
Não sejas incrédulo. Não se troca tudo o mais que tanto se refere a Cristo pela compreensão errada das razões pelas cicatrizes. Os loucos, a caminho de Emaús, enalteciam Jesus, cegos para o fato de que a ressurreição é o ponto crucial.
Porque é a tua ressurreição. A ressurreição de Cristo é a ressurreição de quem nEle crê. Porque Deus começou pelo crucial. Pela pessoa. E o fez na Pessoa e pela Pessoa do Filho. Daí, a cicatriz da salvação.
Não carece de se achegar, ver e pôr as mãos. Não é necessário ver, para crer. Ao contrário, quem crê é que enxerga. Basta a palavra. Testemunho fiel. Fiel é a palavra e digna de inteira aceitação.
Ainda sangra. Os efeitos da cruz, ainda que consumada a ressurreição do Filho, e tantas outras a cada um, de fé em fé, ainda sangra para quem não se achegou. Vale até que cesse a oportunidade. Há um anúncio. Este é o dia sobremodo oportuno.
Esse dia tem um arco de validade que perpassa os tempos. Tem um efeito cósmico. Abarca eras. Mas tem prazo de validade. O Cordeiro exposto como crucificado, desde tempos eternos, resgata a história em seu tempo, em suas épocas.
Mas não de todos. De muitos. Inscreva-se. Urgente. Enquanto há tempo.
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