quarta-feira, 31 de julho de 2019

Tudo bom

     E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom. Mesmo a bactéria resistente que me afeta. Oro, com toda a sinceridade, por sua extinção.
     
     Deve ser uma maravilha da ciência conhecer suas engrenagens. Assim como a bioquímica, com quem conversei, testar o antibiótico que vai, queira o Altíssimo, exterminá-la. 

      Não há nada que Deus tenha feito que não seja muito bom. Ainda que reconheçamos a entropia inerente a toda a criação. É o despedaçamento de tudo o que existe.

      Tudo tem um fim. Mas a vida se renova. O dom da vida provém de Deus. Eterno. Deus compartilhou eternidade conosco. Não só pôs, no nosso coração, esse desejo, assim como implantou eternidade em nós.

         E, para isso, o Pai envia o filho como semente. A frutinha de meu coqueiro nasceu, a seu tempo, porque a semente morreu. Em Cristo batizados pelo Espírito Santo, também ressuscitamos.

          Assim Deus implanta em nós a eternidade. Porque Jesus é a semente de vida que, uma vez tendo morrido, ressuscita vida em si mesmo e em todos os que nele são batizados. Pela fé temos acesso a essa graça, na qual estamos firmados.

      Jesus, Autor da vida, como a ele se referiu Pedro Apóstolo, também é Autor e Consumador de nossa fé.  E fé conduz à vida. É muito linda a vida.

     Tudo o que se renova é muito lindo. Gratos a Deus pelo dom da vida. Gratos a Deus por Jesus, autor da vida, autor e consumador da fé.  Glória ao Senhor, Autor da minha fé.

https://youtu.be/IKxsj5Hp4jA





domingo, 14 de julho de 2019


Quando renovam-se as folhas

       Há coisas que se renovam, que nunca deveriam se renovar. E são obras nossas. Olhe para suas mãos. Já renovaram coisas que jamais deveriam renovar. 
      Às vezes, pela manhã, cara a cara no espelho, aproximamo-nos para um flash. Queremos conferir se está bem, o que tem de sair, o que tem de ficar. 
     Olhou bem? Levou um pequeno susto? Pois a cara é essa mesma. Já muitas vezes foi cínica, tentando desanuviar feitos que jamais deveriam ter se renovado.
      Nossa língua, como diz Tiago (que também tem uma língua certeira, para o bem), ela já renovou e repetiu muita coisa que não glorificou Deus. E muito provavelmente denegriu outros. 
      Será que nessa aproximação do espelho você, ao refletir, pensou que, também mensalmente, repetimos e renovamos filosofias de vida que nunca deveríamos renovar ou repetir?
      E com o coração, metaforicamente falando, também alimentamos, renovamos e mantemos, disfarçados, é claro, sentimentos homicidas. Muito feio tudo isso. Obras da carne.
     Mas Deus renova. E somente renova o que é bom. Fruto do Espírito. Precisamos ver em nós, constantemente renovado, o fruto do Espírito. Sempre procede da mesma fonte.
     E se renova a cada estação, pelo poder de Deus. Linda figura aquela da Bíblia que nos compara a árvore plantada junto à correntes de água que sempre dá o fruto, dentro e fora da estação. 
      Jesus não é antiecológico. Quando repreendeu a figueira que não dava fruto, era frequente vê-las, naquelas paragens, secarem. Mas essa que foi alvo da parábola viva de Jesus, representava a parcela de Israel que não dava fruto. 
      Que tropeçaram em Jesus, que não é "pedra de tropeço" ou "rocha de ofensa". Não para os que creem. E que são, pelo Pai, enxertados para que deem fruto. Eu vos designei para que vocês vão e deem fruto e fruto autêntico, que permanece.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

      O salmista diz, no Salmo19, que um dia discursa a outro dia e que uma noite revela conhecimento a outra noite. E assim os dias fluem. Muitas vezes nem percebemos.
     Mas há dias que gostaríamos de nunca ter visto. Coisas do homem. O próprio Jesus disse, certa vez, que a cada dia basta o seu mal. Jó, em sua oração-desabafo, chegou a amaldiçoar o dia de seu nascimento. 
     Por causa do sofrimento. Nesses dias, preferiríamos não despertar, pela manhã. Se possível, tirar esses dias do calendário. Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Mas exclua os dias de sofrimento. 
     Quando amanheceu, certo dia, no Éden, no começo de tudo, não deveria constar no calendário o dia da queda.  O dia da desobediência. Porque ali, homem e mulher aprenderam a desobedecer a Deus na hora em que quisessem. 
     Esse foi o dia por excelência de todo o sofrimento. Porque cumpriu-se a palavra de Deus quanto ao fim da vida na terra. E isso traz sofrimento. Há muitas maneiras por quais deixar essa vida. Todas são muito sofridas. 
     Mas Deus decidiu por um dia que começou com o alvorecer do sol, mas que terminou em trevas. Naquela sexta-feira pascal, o maior sofrimento e a maior injustiça foram revertidas em salvação. 
      Um fim para o sofrimento. Uma promessa de vida eterna. A garantia da ressureição. A segurança de salvação. Cumpriu-se em Jesus o que ele mesmo profetizara.
      Certa vez, quando a irmã de Lázaro quedou-se sofrida a seus pés, supondo consolar-se com a promessa de uma remota ressurreição, Jesus lhe disse: não há  "uma" ressurreição, eu sou a ressureição e a vida. 
      Jesus é a promessa de vida. Jesus é a garantia de vida. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Certos dias, por serem dias de sofrimento, não deveriam nunca alvorecer. Sofrimento é coisa do homem: tem o seu final previsto. 
      Mas Jesus é o sol da justiça. Essa luz resplandece no coração de quem crê. Por isso, o alvorecer sempre é um alvorecer de fé. E ainda que o sofrimento seja grande, como no caso de Jó, em Cristo há redenção. 
       "Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros".              Malaquias 4:2