quarta-feira, 24 de abril de 2024

Encontro online entre pastores na Amazônia

      

  Mais um encontro entre os pastores da Associação Norte do Brasil, deta vez os pastores Jeremias, o nosso presidente, e mais os irmãos pastores Roberto, de Manaus, Reinan, de Boa Vista, e Cid Mauro, da congregação do bairro Manoel Julião, em Rio Branco.

   Nosso objetivo foi que o pastor Jeremias nos incentivasse a que, por meio do Zoom ou outros recursos da Internet, pudéssemos transmitir reuniões conjuntas, por meio das quais nossas igrejas pudessem conhecer, entre si, sua membresia, dessa forma aproximando-nos ainda mais, por meio desse contato virtual.

   Comentamos sobre alguns desses recursos, um deles bem conhecido e utilizado pelo Pastor Reinan. Aqui na Congregação do Manoel Julião, também pretendemos disponibilizar alguns desses recursos, para facilitar transmissões, gravações e filmagens em nosso espaço de reuniões.

   Pensamos na sugestão de datas, nos dias de semana, em que ficasse mais acessível a cada igreja. Vamos agora transmitir aos irmãos essas sugestões, para que possamos estudar por que recurso da Internet e em que dia e horário.

   Os pastores Nelson Rosa, do Ilson Ribeiro e da congregação do Eldorado, e o pastor Márcio, de Porto Velho, não puderam participar. Ao final de nossa reunião, cada pastor orou pelos pedidos de intercessão apresentados pelo outro colega. Abaixo seguem essas necessidades apresentadas, para que todos possamos orar em conjunto.

Orando por:

Em Manaus, com pr Roberto:
Nelson Adeolino, pai do pastor: sua saúde
Anderson e família de Leda
Desafios da igreja

Em Boa Vista, com o pastor Reinan:
Viagem do pr Reinan
Desafios da igreja

Em Vila Betel 2, Rio Branco, com pr Jeremias:
Mateus e suas melhoras: gratidão
Obras na igreja
Viagem a Porto Velho (540 km) para o aniversário desta igreja

Congregação do Manoel Julião, com pr Cid Mauro:
Ghael operado com sucesso: gratidão.
Sandra, ainda hospitalizada
Aniversário do Isaac, gratidão, e chegada de Asafe, seu filho.

Pastores Thiago, à esquerda, Reinan e Mimica (Ademir), prontos para o voo por Asas de Socorro para as tribos indígenas em Roraima.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Está posto: faça a sua escolha

 15 Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal [...] 20 amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade". Dt 30.

   Para os desavisados, Dt é Deuteronômio, o 5⁰ livro do Pentateuco. Penta = cinco e teucos = rolos. São os 5 rolos escritos por Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e esse, supracitado.

  Deuteronômio são os discursos de despedida de Moisés, após os 40 anos de peregrinação no deserto. Israel está prestes a conquistar a nesga de terra, essa mesma até hoje encrencada.

  Deixam de ser nômades e passam a sedentários. Como menciona Oseias, deixam o namoro com Deus, pelo deserto, quando Este lhes falava ao coração, para flertar com os ídolos, como vai advertir Josué, em seu "discurso de aposentadoria", em Josué 24.

    Não existe aposentadoria para a fé. O texto do início de Juízes, o sétimo livro do Antigo Testamento, afirma que a geração de Josué e, pelo menos, as duas seguintes seguiram firmes na fé. Mas se levantou uma, posterior, que apostatou.

   Apostatar é se colocar à parte, longe, renunciar. Provém do grego apo = longe de e stasis = paralisado. Afastar-se é ficar longe da fé. Trata-se de uma escolha.

   Que não é geográfica. Distância da fé não se mede em metros. Nem que sejam quânticas as medidas. Fé não tem tamanho. Jesus ilustrou isso dizendo que, se for do tamanho do grão de mostarda, você acorda com o Pão de Açúcar em sua janela.

   Desnecessário. A fé não atende a caprichos e nem está aí para exibição. Existe para a salvação. Nossa condição humana é carente de fé, para dar sentido à vida. Vida é bem. É dom de Deus. Jesus disse "eu sou a vida".

  Escolha a vida por fé. Ora, por que isso é tão fundamental? É possível viver que não por fé? Sim, mas sem fé é impossível agradar a Deus. Não viver por fé inclui-se no grupo dos que não vivem por e nem para agradar a Deus.

   O ser humano se tornou carente de Deus, por causa exatamente da distância dEle, ou seja, apostasia é nossa condução original. Não existe mais uma natural afinidade entre nós e Deus.

   A aproximação dEle provém de um exercício, que, por sua vez, provém da fé. Vida com Deus é exercício de fé. E essa distância é existencial, não geográfica. Comunhão com Deus não é por Wi-Fi, não é por fibra ótica.

   Nem são algoritmos, o expediente da moda, que definem uma forma seleta de opção pelo download ou místico astral divino. Nada mais abstrato, vago e absurdo. Mas, por meio do Espírito, o batismo na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Há uma  cruz no meio do caminho.

  Quando as Escrituras destacam, na vida de Enoque ou de Noé, que andavam com Deus, era diálogo espontâneo e voluntário. Convivência vital, sem descontinuidade, como Paulo afirma, quando diz "... ²⁰ esse viver, que agora tenho na carne, vivo pela fé", Gl 2.

   Sem Deus no mundo. Essa a faixa final da definição de Paulo, aos Efésios 2,12, para quem vive, mas vazio de fé. O caos mora dentro. Ainda no Gênesis, Deus pôs ordem ao caos.

   A cruz nos restaura à ordem de ser vivo, em comunhão com Deus. Íntimo, como quando Deus procurou Abraão, dizendo: ¹⁷ "Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?" Gn 18.

   Porque Deus tem vocação por nós. Nas mãos dEle deve estar a nossa vida. Nosso destino ganha curso e direção pela vontade dEle, "boa, agradável e perfeita", Rm 12,1-2.

   Escolha o bem. Omissão, indiferença ou presunção também são escolhas. Mas não pelo bem. Diante de nós está posto. Façamos, com coragem, a escolha certa.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Quando virdes estas coisas - Final

 "Quando virdes todas estas coisas", segundo Jesus no orienta, inclui acompanhar esses acontecimentos, como um bailado das nações que têm, por detrás de si mesmas, interesses humanos, muitas vezes mesquinhos e, na verdade, desumanos.

   Mas, para Deus, como diz o profeta Isaías, ¹⁵ "Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. [...] ¹⁷ "Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo." Isaías 40.

   Nações, na época do profeta Isaías, não tinham armas atômicas, drones, caças ou armas automáticas, com tiros de precisão a laser. Mas seus exércitos, para a época, eram gigantescos, e as razões para as guerras bem parecidas. Mas, para Deus, as nações continuam a ter o mesmo tamanho.

   Na polarização do mundo atual muito se comenta uma subdivisão simplista, em que se critica o que chamam de "externa direita", como culpada, no mundo, de todos os males. Netanyahu, o primeiro-ministro israelense é considerado desse viés de direita, por isso, dizem os radicais seus oponentes, merece o trato que lhe deu o Hamas.

   Como se do outro lado só existissem virtudes. Governos como China, Rússia e Irã são dirigidos por ditaduras que tiveram sua origem em massacres de seus oponentes, com todas as práticas de qualquer ditadura de direita, assim denominadas.

   Então, o bloco da esquerda, por assim dizer, é tão patrocinador de ditaduras de esquerda quanto foi o bloco da direita também patrocinador de ditaduras de direita. Todas elas impiedosas com seus oponentes.

    Não há como, numa postura simplista, adotar as práticas de um dos blocos, esquecendo-se que agiu do mesmo modo que o outro, patrocinando guerras muitas vezes injustas e responsáveis pela morte de milhares, senão milhões de inocentes, esses dois grupos, de lado a lado.

   Por isso o posicionamento cristão deve ser aquele de analisar o que as Escrituras rejeitam como contrário à justiça de Deus, não importa por qual dos dois grupos praticado. Está na moda mencionar a questão palestina, em Gaza, como genocídio, e acusar os EUA por armar Israel.

   E o genocídio na Síria, há mais de 10 anos praticado, para manter no governo o ditador Hafez al-Assad, armado pela Rússia e seus parceiros? Tem tido a mesma ênfase nos debates, ou os que condenam Israel se mantêm calados, porque são parceiros do grupo contrário, cegando, propositadamente, para as atrocidades deles?

   Como cristãos, ou lamentamos toda a sorte de injustiças, condenamos toda a sorte de ditaduras e rejeitamos toda a forma de guerra de uso desproporcional de forças, ou é melhor se manter alienado dessas questões.
  
   Mas como define Paulo Apóstolo que somos os que creem, ao contrário do que vai escrito aos Efésios, sobre os que não creem: ¹² "...naquela época, vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo". Efésios 2.

   Por crermos, então não estamos (1) sem Cristo, não estamos (2) separados da comunidade (igreja), como estrangeiros no mundo, não somos (3) estranhos (alienados) quanto às alianças da promessa (que estão na Bíblia), não estamos (4) sem esperança e não estamos (5) sem Deus no mundo.

   Estas são as 5 características que definem o cristão. Paulo as publicou na carta aos Efésios, dirigida a uma das principais cidades de sua época, uma "vitrine do Mediterrâneo" daqueles dias, cujas ruínas hoje estão situadas na Turquia.

   1. Não estamos sem Cristo: ele se constitui no principal sinal, para toda a humanidade, do amor de Deus e da direção dos destinos da humanidade;

   2. Não estamos vagando sem rumo, desorientados, sem referenciais: formamos a comunidade da igreja de Cristo, por Ele edificada, somos como "pedras que vivem", interligados enter nós e edificados em Cristo;

   3. Não somos alienados, mas conhecemos as alianças da promessa, que estão gravadas em nós, pelo Espírito Santo, e grafadas nas Escrituras, nosso referencial permanente, pelo qual fazemos nossa leitura da história;

   4. Não estamos desesperados, ainda que, como diz o salmista, a terra se transtorne, as águas do mar se tumultuem, porque a nossa firmeza está em Jesus, Autor e Consumador de nossa fé;

   5. E não estamos sem Deus no mundo, como reafirma Paulo, aos Romanos, conhecemos o eterno poder de Deus, a Sua própria divindade e Seus atributos, os quais enxergamos, como menciona o apóstolo, por meio das coisas que foram criadas, definitivamente confirmado nas Escrituras.

   O cristão autêntico não é presumido de tudo conhecer, mas humilde a ponto de compreender a necessidade de adestrar seu discernimento. Mas não precisa de pseudogurus, que manipulem seu raciocínio e sua leitura de mundo ou das próprias Escrituras.

   Por isso busca o temor e a sabedoria de Deus, reconhecido que a sua principal tarefa é o testemunho de Cristo no mundo, entendendo que, desde a primeira palavra de Jesus, no início de seu ministério, na Galileia, ele advertia o mundo da prioridade de ouvir e atender à pregação de sua palavra:

¹⁵ "O tempo está cumprido, o Reino de Deus está próximo, arrependei-vos e creiam no evangelho". Marcos 1.

  Jesus é garantidor da verdade, nas promessas de Deus, e o principal indicador dos tempos e épocas, Autor e Consumador de nossa fé. Com ele, não há nada a temer. 

Quando virdes estas coisas - 4

³³ "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.

    Esses países mencionados, junto com a China, apoiam os inimigos declarados de Israel que, suas fronteiras, tem relações diplomáticas com Egito, ao sul, Jordânia, ao leste, mas mantém tensões com o Hamas, na faixa de Gaza, a sudoeste; com Síria, ao nordeste; e Líbano, ao norte. Estes dois últimos apoiam o Hezbollah, armado do mesmo modo que o Hamas, pelo Irã e, mais recentemente, os Houthis, no Iêmen, outro grupo terrorista aliado deles.

Hamas ocupa a Faixa de Gaza, encravada no sudoeste da Palestina; o Hezbollah, na Síria e norte de Israel, no Líbano; e os Houthis, no Iêmen, abaixo da Arábia Saudita, na entrada do Golfo Pérsico, a sudeste.

   Desse modo, já se menciona uma Guerra Fria 2.0, ou seja, uma reedição da mesma polarização mundial, aquela mesma do final da 2ª Guerra Mundial, entre esses dois polos, China, Rússia e aliados, de um lado, EUA e Europa e seus aliados, do outro lado.

   Essa polarização se reflete nos aspectos políticos dessa divisão, porque as democracias ocidentais se alinham entre si, representadas pelos EUA e os países Europeus, enquanto que regimes não democráticos, como o Irã, considerado uma república teocrática islâmica, alinham-se em torno de Rússia e China.

  Ambos os lados dessa polarização já cometeram erros históricos. Estiveram unidos contra a Alemanha nazista, no período da 2ª Guerra Mundial, 1939-1945, mas após o término da guerra dividiram sua influência mundial nesses dois blocos, ocidente versus a antiga "cortina de ferro".

Divisão do mundo em dois blocos logo após o final da 2ª Guerra Mundial

    As armas atômicas, como as duas bombas que os EUA despejaram, desnecessariamente, sobre o Japão em, respectivamente, Hiroshima e Nagasaki, 6 e 9 de agosto de 1945, demonstraram o seu potencial nuclear ao outro bloco.

Hiroshima, nela morreram, de uma vez, 140.000 de 350.000 habitantes e, em Nagasaki, morreram 74.000 pessoas. Abaixo, três sobreviventes: a mãe, a filha na época ainda bebê e a neta.

   
Teruko, a avó, à esquerda, enfermeira na época, a filha Tomoko, apenas um bebê, sendo atendida em Hiroshima, em 1945, e a neta Kuniko, de nosso tempo, num encontro em 2015

   Mas a resposta veio em 29 de agosto de 1949, quando a antiga União Soviética testou sua arma atômica em Semipalatinsk, no Cazaquistão. Daí em diante, diversos países, aliados entre si, em cada um dos blocos, desenvolveu armas nucleares.

   O TNP - Tratado de Não Proliferação Nuclear, foi aberto para assinatura em 1968, vigente desde 1970 e prorrogado indefinidamente a partir de 1995, conta com a assinatura do Brasil, a partir de 1996. O que não impediu que alguns países que não assinaram desenvolvessem seus armamentos, como Índia e Paquistão, que surpreenderam o mundo, em torno do ano 2000, tornando-se capazes de produzir essas armas.

    Os países menores, em capacidade de constituir condições de desenvolver armas nucleares, podem ser ajudados pelas potências maiores, como EUA, de um lado, China e Rússia, de outro, conforme seus interesses geopolíticos entram em jogo. É o caso do apoio do bloco ocidental a Índia e Paquistão, como do bloco oriental ao Irã e Coreia do Norte, por exemplo.

domingo, 14 de abril de 2024

Quando virdes estas coisas - 3

³³ "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.

   E em seu sermão, Jesus se coloca como referencial dos tempos e das épocas e a nossa fé, nele firmada, não nos expõe ao medo. Muitos desdobramentos estão relacionados à fragilidade das nações, governadas por homens que oscilam em seu humor e em sua própria ganância.

   Não existe "guerra santa". Podem se tornar justificáveis, como quando, por exemplo, em 1990, até mesmo árabes e israelenses concordaram juntos em lutar contra Saddam Hussein, na chamada Guerra do Golfo, numa coalizão internacional para defender o Kwait contra a invasão desse ditador iraquiano, morto enforcado em 2006, por seu próprio povo, a eles entregue pelos EUA.


   Nesta guerra atual de Israel, seu inimigo declarado, o Hamas, covardemente matou, indiscriminadamente, civis de todas as idades. Sequestraram centenas de pessoas e fugiram, refugiando-se, também covardemente, em meio a civis palestinos, sobre quem governam.

A parte acinzentada, à esquerda, é a Faixa de Gaza. Dela partiram os ataques, com atiradores e foguetes, em 7 de outubro de 2023, e os pontos vermelhos foram os locais afetados: 1200 pessoas morreram e ainda há 130 reféns em poder dos terroristas.

   A reposta de Israel tem sido considerada desproporcional. Mas não há ninguém que responda pela segurança de Israel, sem que sejam eles mesmos. E existe uma aliança de países inimigos contra Israel, seja nessa esfera local, como no restante do Oriente Médio e ainda ao nível internacional.

Nicarágua, Venezuela (na A. Latina), Mauritânia, Argélia, Líbia (na África), Síria, Iraque, Irã, Iêmen e Afeganistão (no Oriente Médio) apoiam o Hamas.

   Essa polarização tem origem numa divisão do mundo, em duas metades, ocorrida ao final da 2ª Grande Guerra Mundial, em 1945, quando se iniciou a chamada Guerra Fria, entre os blocos de países socialistas, reunidos em torno da antiga União Soviética - URSS, e o bloco ocidental, reunido em torno dos EUA.

Em vermelho, o bloco denominado socialista e, em arroxeado, o bloco denominado capitalista.

   Houve uma distensão em 1989, quando ocorreu a queda do Muro de Berlim, simbolicamente o divisor entre essas duas metades, resultado das mudanças políticas ocorridas da velha URSS, com Mikhail Gorbatchov.

   Porém, quando Vladimir Putin, antigo agente da KGB como oficial estrangeiro de inteligência, assumiu o governo da Rússia, em 2012, o regime político naquele país voltou a endurecer e ele tenta manter reagrupadas, em torno de seu país, todas as repúblicas que antes formavam a URSS, mesmo que seja à força, como em sua invasão da Ucrânia.

Gorbatchov e Putin, em 2004

Quando virdes estas coisas - 2

³³ "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.

    Para se ter uma ideia, a distância entre o extremo sul de Israel e o extremo norte é a mesma entre Rio Branco e Feijó, cerca de 350 km. Na Galileia, ao norte, a distância entre o Mar da Galileia, a oeste, e a fronteira com a Síria, a leste, no Rio Jordão, é de 2,5 entre Rio Branco e o Quinari, cerca de 73 km.


   E no Sul, essa mesma distância, entre o mar  e a fronteira com a Jordânia, também definida pelo Rio Jordão, dá 2 vezes de minha casa, no Manoel Julião, até o Quinari, ou seja, 60 km. Israel inteiro é menor do que o menor estado brasileiro, que é Sergipe.

 
Sergipe: 21.915,116 km² e Israel: 20.770 km²
(Mapas acima em escala não proporcional)

Divisão desse pequeno espaço entre seus ocupantes

   Neste exato momento (18h de ontem), notifica-se que o Irã enviou centenas de drones, mas não esses que vemos voar sobre nossas cabeças, de vez em quando, mas outros enormes, de uns 150 kg, 50 desses kg são bombas, para explodir sobre alvos militares, sendo teleguiados e sem pilotos.


Posição dos países no mapa do Oriente Médio e, abaixo, tipo de drone militar usado e fabricado pelo Irã: Shahed-136.


    E outro alerta de Jesus, sobre o que vai ocorrer próximo a sua vinda, são rumores guerras. Sempre foi assim, tem-se intensificado e desde que a Rússia, já faz dois anos, resolveu invadir a Ucrânia, voltou-se a se falar em "rumores de guerra", talvez a 3ª e última Grande Guerra, desta vez nuclear.

    E no 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas provocou o que, mais ou menos, Jesus descreve em seu sermão, que são pessoas em fuga sob ataque iminente.

    Israel sempre será um indicador de profecias. Nunca deixou de ser o povo escolhido de Deus. Era, no Antigo Testamento, a "congregação do deserto", convidada por Deus para ser um modelo de comunhão com Ele em meio a todas as nações.

   Moisés entendeu isso, quando assim se expressou: ¹⁶ "Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra?" Êxodo 33.

   Agora essa missão passou à igreja: ⁹ "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". 1 Pedro 2.

Quando virdes essas coisas - 1

 ³³ "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.

   Essa é uma fala de Jesus. Está situada bem no meio do chamado Sermão Profético no Evangelho de Mateus.

  A que Jesus se refere quando menciona "virdes (de ver) estas coisas"? E o que deseja prevenir quando arremata "está próximo, às portas"?

  Destacado de seu contexto, esse trecho permite, às vezes, falar disparates. Aplicado ao sermão, podemos definir os tópicos que o antecedem.

  E, pelo menos, marcar no sermão (1) que coisas que, uma vez constatadas, são gerais, que devem, ao longo da história, desde os tempos de Jesus, ser anotadas e conferidas como permanente aviso.

   E que (2) elementos específicos para a história imediata de Israel, que até já aconteceram, mas que também soam como aviso e prevenção, caso se repitam. Vamos dar exemplo.

   Especificamente, houve rebeliões judaítas contra Roma em 70 d.C e 132 d.C. Nessa primeira, Jerusalém foi destruída e, na segunda, toda a parte norte, a Galileia, e os judeus foram espalhados pelo mundo da época.

Procissão romana da vitória, em 70 d.C., como profetizado por Jesus. Vê-se o candelabro (a Menorah) do templo, carregada como troféu. O historiador Flávio Josefo (37-100 d.C.) menciona essa guerra em sua História dos Judeus.

Fortaleza de Massada, última resistência dos judeus na guerra de 132 d.C., rebelião liderada por Simão Bar Kochba, lugar onde não houve rendição e, atualmente, onde os soldados de Israel prestam juramento de defender sua terra.

   Somente voltaram a ser um nação, com seu país e território, em 1948, quando um brasileiro, chamado Oswaldo Aranha dirigiu uma assembleia da ONU - Organização das Nações Unidas, criando o Estado de Israel, na Palestina.

   Em 1949, 1956, 1967, 1973, 1982, 1987, entre outras ocasiões, houve escalada de conflitos entre israelenses e palestinos, na disputa dos espaço pequeno que ocupam, subdividido entre esses dois povos.
Guerra dos Seis Dias, em 1967: numa semana, Israel neutralizou todos os seus vizinhos, Egito, Jordânia, Síria e Líbano. A infantaria tomou o lado oriental de Jerusalém, a aviação atacou, ainda no solo, os caças egípcios e os tanques, no Sinai e Colinas de Golã anexaram para Israel esses territórios.