terça-feira, 28 de novembro de 2023

Maroto você, hein Jesus, com mais esse sorriso

   Meu forte não é o verso e meu mais fraco é a prosa. E na velhice que me começa, faço o inventário do muito que perdi. E, seguindo assim, distraído, pela vida, lembro de um alerta do salmista, no Salmo 16,3:

³ Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.

    Então resolvi traçar umas linhas sobre Esther. Notável. A igreja é feita de notáveis. Está no mundo para isso. Para ser notável. Contados um a um. Jesus, em sua oração, menciona que ela glorifica o Pai, como Ele próprio o fez.

   Esther carece de que escrevam sua biografia. Com todos os detalhes. Não para que seja notável por soberba. Jamais. Mas por sua autenticidade.

   Em termos de igreja, importa a autenticidade. É isso que conta nesse mundo. E é isso que tem faltado à igreja, entre pequenos e grandes nela, assim (mal) referidos.

   Porque nela não há, pelo menos não deveria haver pequeno ou grande. Mas, como não suportamos ser iguais, seguimos nos medindo, uns pelos outros.

   Mas Esther foi Esther. Aliás, essa da Bíblia, foi exortada, pelo primo, a ser ela mesma. Seja você: para isso Deus te colocou aí. Seja Esther. Privilégio cruzar, na vida, com Esther.

   Por ser ela mesma. Invejo quem conviveu mais perto com Esther. Aliás, uma coisa que se via, sempre, era o cuidado da família com ela. Dilma, ora, companheira minha de Acampamento, transparecia, em nome de toda a família, esse cuidado.

   Presença constante. Carinho, cuidado, amor, enfim. Sim, considero-me um eventual nos encontros com Esther. No Acre desde 1995, a vida no Rio transcorreu comigo distante.

  Mas bastante cruzar com Esther na Flu, cuja história se mistura à dessa igreja. Aliás, reviver a história era a sua especialidade. Deter-se, quantas vezes o fiz, eu, simploriamente vidrado em história, viajava no tempo pelas fotos, textos, souvenirs das exposições de datas marcantes naquele cantinho ajeitado por Esther.

   Igreja sempre foi seu lugar de predileção, serviço e deleite. As fotos antigas registram imagens dessa história a contar. Lugar de comunhão é a igreja. Com tantos desencontros na vida, como diz Vinicius.

   Cantar hinos dedilhados por Esther. Vivo dizendo que hinos são miniaulas. Os avivamentos que trouxeram para cá os missionários estrangeiros foram movidos a sermões e hinos de mídia, sem autofalantes. Apenas no gogó.

   Paulo Apóstolo menciona salmos, hinos e cânticos espirituais. Está bem. Façam esses tais cânticos espirituais. Mas, por favor, tenham bom gosto. A especialidade de Esther eram os Salmos & Hinos.

   Havia uma legião de amigos e irmãos mobilizados para os cultos on-line. Era a minha chance de acompanhar via net. Mas no de 90 anos estive, ao vivo, na Flu.

  E foi assim, no eventual, pela vida de igreja que eu, já aos 66, cruzei com Esther. E ao meu jeito, assim, distraído de sempre, fui assimilando seu exemplo. Silencioso. Marcante. Notável.

Certo domingo, na Congregacional
 em Copacabana

domingo, 26 de novembro de 2023

A identidade da igreja pelo próprio Jesus

 Definições de igreja de Jesus na Santa Ceia

1 "Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." João 13,1.

   Toda as Escrituras apontam, profeticamente, para essa hora de Jesus. Neste texto, está demarcado o início da última Páscoa, de onde Jesus institui a Santa Ceia, quando reafirma o seu amor, até o fim, em todos os sentidos. Assim como expressa suas definições de igreja:

  1. Os que recebem o Espírito Santo:
João 14: "E eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, 17o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês."

2. Os que dão fruto por parmenecer em Cristo:
João 15: 5 "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma."

3. Os que são guiados pelo Espírito:
João 16: 13 "Mas, quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e anunciará a vocês o que está por vir."

4. Os que são um, com o Pai, em Cristo:
João 17: 23 "...eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste."

    A hora, para Jesus, era o momento crucial de Sua vida e seu ministério. Joao 12,27: "Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora." 

    E assim como havia uma cruz, no caminho de Jesus, essa cruz se coloca em meio a nosso caminho. Se não estamos, pelo Espírito Santo, unidos a Cristo em Sua cruz, até podemos ter uma religião: mas não somos verdadeiramente convertidos.

    A reposta do Pai a Jesus é que terá seu nome glorificado no e pelo Pai, assim como o Pai  teve, em Cristo, seu nome glorificado. E a igreja, como complemento do ministério de Jesus, também em Cristo é glorificada, assim como Ele nela é glorificado. 

    Características aplicadas a Jesus, do mesmo modo que são à igreja, definindo a identidade dela:

1. Pelo amor nela: 
o 14,23: "Respondeu Jesus: "Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele.";

2. Pelo mesmo envio, em nome do Filho: 
João 17,18 "Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.;

3. Pela glorificação no nome do Pai: 
João 17,22: "Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: 23 eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.; 3. Pelo envio ao mundo, do mesmo modo e com a mesma missão de Jesus:

    A igreja reproduz no mundo o ministério de Jesus. Esse é o sentido da afirmação de Paulo, aos Efésios, quando afirma que Jesus foi dado à igreja: 22 "Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, 23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância."

   Não há identidade mais gloriosa do que esta. Por isso, Jesus, por si, deve se constituir, para nós, exortação viva: não há motivação maior do que essa:

1Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, 2 completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. 3 Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. 4 Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.

domingo, 19 de novembro de 2023

Nossas crianças dedicadas ao Senhor

   

Culto de apresentação dos bebês 

Hino: Convite aos meninos S&H 609

Leitura: Mateus 19:13-15

      Esta cerimônia de apresentação tem como objetivo estabelecer o compromisso dos pais com Deus e com a igreja. Da mesma forma, a igreja estabelece um compromisso com os pais e, assim, todos nós afirmamos nosso papel de família na fé. O que celebramos em cada apresentação é o lembrete de um compromisso eterno ao qual Deus nos chamou como pais e como igreja para velar por nossas crianças, guiando-as com o evangelho, porque reconhecemos que elas pertencem ao Senhor e afirmamos isso.

Aos pais:

1 - Vocês de comprometem a orar, orientar, moldar e acompanhar esta(s) criança(s) no seu crescimento espiritual?

2 - Visto que o casamento é um modelo da relação entre Cristo e sua igreja e testifica a nossos filhos a mensagem do evangelho, vocês se comprometem a priorizar o seu relacionamento e não negligenciá-lo?

3 - Vocês reconhecem a importância da igreja local como comunidade de fé acima de todas as outras atividades extracurriculares?

4 - Vocês se comprometem em participar ativamente com seus filhos das programações da igreja local?

5 - Vocês se comprometem a refletir no lar os ensinamentos e o contexto de vida que a igreja propõe?

6 - Vocês reconhecem a igreja como contexto primordial de aprendizado para os pais, reconhecendo a comunhão com ela e a submissão a Deus como essencial na instrução dos filhos?

7 - Vocês entendem que os filhos não pertencem a vocês, mas são herança do Senhor entregue a vocês para a responsabilidade de seu aperfeiçoamento?

À igreja:

1 - Irmãos e irmãs, vocês se comprometem a orar, orientar e acompanhar esta(s) criança(s) no seu crescimento espiritual?

2 - Vocês se comprometem a estimular a participação desta(s) criança(s) e sua(s) família(s) de maneira ativa nas programações da igreja?

3 - Vocês se comprometem como família de Deus a ser o modelo e contexto de vida bíblicos aos pais para a instrução dos filhos?

4 - Vocês se comprometem a oferecer todo o suporte necessário para que a família entenda a sua responsabilidade na criação dos filhos?

Cântico: A benção

 Sermão

⁵ "Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. ⁶ Abrindo-o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus. ⁷ Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebreias que sirva de ama e te crie a criança? ⁸ Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino. ⁹ Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou. ¹⁰ Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei." Êxodo 2:5-10

1. "Cria-mo, pagarte-ei o teu salário"

⁶⁵ "Sucedeu que todos os seus vizinhos ficaram possuídos de temor, e por toda a região montanhosa da Judeia foram divulgadas estas coisas. ⁶⁶ Todos os que as ouviram guardavam-nas no coração, dizendo: Que virá a ser, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele." Lucas 1:65,66.
2. "Que virá a ser, pois, este(a) menino(a)?"

24 Depois de desmamá-lo, levou o menino, ainda pequeno, à casa do Senhor, em Siló, com um novilho de três anos de idade, uma arroba de farinha e uma vasilha de couro cheia de vinho.
25 Eles sacrificaram o novilho e levaram o menino a Eli, 26 e ela lhe disse: "Meu senhor, juro por tua vida que eu sou a mulher que esteve aqui a teu lado, orando ao Senhor. 27 Era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido. 28 Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor". E ali adorou o Senhor."
3. "Por toda a sua vida será(ão) dedicados ao Senhor".

47 Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas. 48 Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: "Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura". 49 Ele perguntou: "Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?"
50 Mas eles não compreenderam o que lhes dizia.51 Então foi com eles para Nazaré e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração.52 Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.

4. "Crescendo em sabedoria, estatura e graça".

domingo, 5 de novembro de 2023

Sugestão de modelo de vida

 O salmista no 139 expressa, de 1-5, as modalidades em que reconhece a onisciência de Deus aplicada à sua vida pessoal:

1. Deus sonda e conhece v. 1; 2. Pensamentos: não há rotina fora de Sua percepção, v.2; 3. Meticuloso em cada rumo de todos os caminhos, v. 3; 4. Antecipa-se a tudo que for dito, v. 4; 5. Providencialmente cercado por todos os lados, v.5.
  
    Aqui, no v.6, o salmista nos convida a deter-nos, com relação ao que representa saber de Deus a respeito de Sua onisciência a nosso respeito.

    E passa a refletir o que significa estar sempre diante de Deus, não apenas como quqlquer um, devido ao atributo geral de Deus, mas numa relação pessoal, particular e íntima.

   Não há como fugir da presença do Espírito, que nos coloca face a face com Deus. Interessante como, em Nm  12,6-8, esse cara a cara foi privilégio exclusivo de Moisés.

   E nos versículos 8 a 12, passa a descrever, em sua visão, como numa concepção meramente humana, torna-se impossível se esconder de Deus.

   Seja no mais elevado céu, mais profundo abismo, nos limites imaginários do alvorecer ou entardecer, ou na mais hipotética treva, exterior ou interior, não há como se esconder.

   A partir de então, no poema, o salmista descreve a assinatura pessoal de Deus na sua formação individual, assim como de qualquer e todo ser humano.

   1. Deus formou no interior da madre, tecendo, por autoria divina, cada traço, v. 13; 2. Essa providência assombra o salmista, detalhe da autoria divina e de sua revelação ao seu entendimento, v. 14; 3. Não só entranhas, mas a estrutura óssea, em sua concepção e amadurecimento, v. 15; 4. Tudo Deus acompanha, personalizadamente, assim como escreve, como poesia, os dias que virão, v. 16;.

   O salmista passa a refletir e nos convida também a atinar com a sabedoria, o meticuloso cuidado e a providência de Deus. Todos e cada pensamento do Senhor a nosso respeito.

   Subitamente o salmista desvia seu raciocínio para quem não leva em conta esses desígnios. Não hesita em chamá-los perversos. Porque 1. são homicidas, v. 19; 2. rebelam-se contra Deus e são maliciosos com sua boca, v. 20; 3. é segurança manter longe sua influência, v. 21; 4. tal decisão precisa ser irreversível, v. 22.

   Diante de toda essa condição, no trato de Deus para conoco, somente uma oração será possível ser feita, a que nos convida o salmista. Não eventual, mas como modelo de vida.

   Ah, se a cada amanhecer que Deus nos concedeu, pudéssemos assim nos expressar, vivendo do efeito dessa bênção em nossa vida: 1. Sonda-me, ó Deus; 2. Conhece o meu coração; 3. Prova e conhece os meus pensamentos; 4. Vê se há em mim algum caminho mau; 5. Guia-me pelo caminho eterno.

sábado, 4 de novembro de 2023

Sorrisos como o de Jesus

 Aqui no Acre, onde estou, como pastor e professor, desde 1995, alcançou-me uma notícia triste. E nessas horas, quando a gente busca consolo, a Bíblia é o melhor refúgio.

   Crer nela nos conforta e mantém inabaláveis. Porque ela fala da vitória de Jesus sobre a morte. Daí Paulo Apóstolo afirmar que "estar com Cristo é, incomparavelmente, melhor", Fp 1,23.

   Por isso temos certeza de que, hora dessas, Ana Lúcia, com seu sorriso o mais lindo, competindo com o de sua irmã Dionice, estão onde é incomparavelmente melhor: ao lado, muito próximas, em comunhão definitiva, com Jesus.

    Caros primos, pode-se até dizer que somos distantes. Seja no parentesco, primos em terceiro grau, como se diz, ou ainda distantes pela geografia. O mais perto que já estive de vocês foi nas idas a Teresópolis, onde minha sogra teve o ap.

   Mas estamos, também, definitivamente próximos, na fé. Nossa comunhão é por meio de Jesus. Assim nos ensina João, em 1 Jo 1,3, que "a nossa comunhão é (e nunca deixa de ser) com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo".

   Queridos primos e primas, minhas memórias, eu já com 66 anos, filho de tio Cid, o segundo irmão mais velho, irmão da bisavó de vocês, Dejanira, avó de Dionice e Ana Lúcia, nunca esqueci desses sorrisos.

   E aposto que vocês herdaram, e não foi só pelo DNA, mas pela história de fé. Conservem essa chama acesa, essa beleza física herdada, mas também essa herança espiritual.

    Convivi com a fé e o sorriso de sua bisavó que chamávamos tia Deja. A avó de vocês, Deni, já alcancei casada, eu um meninote de 7 ou 8 anos, e a mãe de vocês adolescentes. Sempre com o lindo sorriso herdado de Valdemar e Deni.

   Para vocês verem quão entrelaçada é essa família, foi na casa dos pais de Valdemar, avô de vocês, que minha mãe, Dorcas, mais conhecida como tia Maninha, hospedou-se, em 1951, quando esteve na roça, em Itaocara, para conhecer a família de seu então noivo Cid, meu pai, irmão da bisavó Dejanira.

    Visitava tia Deja em Cosmos, Dalmi ainda solteira. Acompanhamos o nascimento de Sarides e Saridieli, vários almoços, cultos e confraternizações na casa dos tios de vocês, mais com Dirceu do que com Dilson, com quem eu mantive menos contato.

   Mas sempre perto, trocando notícias, orações e compartilhando nossa fé. Vivemos hoje tempos mais distantes desses. Dejanira e Cid já completaram mais de 100 anos de nascidos. Mas essa geração está toda junta, com Jesus, pois nunca rejeitaram, envergonharam-se ou abandonaram sua fé.

    E também tempos mais difíceis. O próprio Jesus se perguntou se, próximo de Sua vinda, e cada vez mais próximos, haveria fé na terra, Lc 18,8. Assim como vaticinou que o amor de muitos haveria de esfriar, Mt 24,12.

   Não foi com Dejanira, nem com Cid, nem com Maninha, Deni, Dionice ou Ana Lúcia que o amor se esfriou ou que se perdeu a fé. Que nunca seja conosco. Nem se esmoreça a fé, nem conosco esfrie o amor. Provações, privações, tribulações, apostasia, certamente, virão, e quanto mais identificados com Cristo formos, mais seremos odiados, Jo 15,17-20.

   Mas que, de nossa parte, gritemos nas ruas a sabedoria, Pv 1,20-33, que é Jesus que, da parte de Deus, tornou-se para nós sabedoria, 1 Co 1,6-16, o evangelho, a mensagem da cruz. Gratos ao Senhor por esses que nos antecederam, de quem muito conhecemos defeitos e virtudes mas, acima de tudo, que nos legaram a fé.

    Senhor, grato por todos os sorrisos que nos antecederam e nos legaram a fé, tão parecidos com o sorriso de Jesus.