domingo, 14 de julho de 2019


Quando renovam-se as folhas

       Há coisas que se renovam, que nunca deveriam se renovar. E são obras nossas. Olhe para suas mãos. Já renovaram coisas que jamais deveriam renovar. 
      Às vezes, pela manhã, cara a cara no espelho, aproximamo-nos para um flash. Queremos conferir se está bem, o que tem de sair, o que tem de ficar. 
     Olhou bem? Levou um pequeno susto? Pois a cara é essa mesma. Já muitas vezes foi cínica, tentando desanuviar feitos que jamais deveriam ter se renovado.
      Nossa língua, como diz Tiago (que também tem uma língua certeira, para o bem), ela já renovou e repetiu muita coisa que não glorificou Deus. E muito provavelmente denegriu outros. 
      Será que nessa aproximação do espelho você, ao refletir, pensou que, também mensalmente, repetimos e renovamos filosofias de vida que nunca deveríamos renovar ou repetir?
      E com o coração, metaforicamente falando, também alimentamos, renovamos e mantemos, disfarçados, é claro, sentimentos homicidas. Muito feio tudo isso. Obras da carne.
     Mas Deus renova. E somente renova o que é bom. Fruto do Espírito. Precisamos ver em nós, constantemente renovado, o fruto do Espírito. Sempre procede da mesma fonte.
     E se renova a cada estação, pelo poder de Deus. Linda figura aquela da Bíblia que nos compara a árvore plantada junto à correntes de água que sempre dá o fruto, dentro e fora da estação. 
      Jesus não é antiecológico. Quando repreendeu a figueira que não dava fruto, era frequente vê-las, naquelas paragens, secarem. Mas essa que foi alvo da parábola viva de Jesus, representava a parcela de Israel que não dava fruto. 
      Que tropeçaram em Jesus, que não é "pedra de tropeço" ou "rocha de ofensa". Não para os que creem. E que são, pelo Pai, enxertados para que deem fruto. Eu vos designei para que vocês vão e deem fruto e fruto autêntico, que permanece.

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