quarta-feira, 13 de novembro de 2019

"Sacrifício vivo" - Romanos 12,1-2 - Parte 3

     Paulo qualifica o sacrifício que representamos para Deus, uma vez batizados, quer dizer, unidos a Jesus, por meio do Espírito Santo, como resultado de nossa fé e entrega. 
    Ele diz "sacrifício vivo, santo e agradável". Vivo, porque vida, na sua expressão plena e original, provém de Deus. Jesus afirma que veio para que tenhamos vida plena.
    A vida perdeu o viço. Este somente é restaurado em Jesus. Fontes da vida. Estão em Deus. Por isso "sacrifício vivo" é prova autêntica da ação de Deus como fonte de vida no ser humano. 
    Não se trata de religião. Nem de performance, mas da originalidade de todo o bem, beleza a virtudes que qualificam e conferem identidade ao que é vida.
    "Corpo como sacrifício vivo" é restauração da condição plena de vida em comunhão com Deus e todo bem, beleza e virtudes decorrentes dessa relação. 
     O nome disso é igreja. Corpo vivo é tudo que se opõe a morte. E morte não é somente a cessação de vida biológica, mas é desde a inexistência de vida espiritual em comunhão com Deus.
    Portanto, sacrifício vivo tem todo o reverso do sentido apenas biológico do que significa vida. Representa a ação de Deus no homem/mulher, restaurando o sentido total do que vida representa. 
   Ela é eterna. Constituída à imagem e semelhança de Deus, por seus atributos e virtudes. Obtida a partir da fé em Jesus, assim como, a partir dele vivida em plenitude. 
     A vocação da igreja é vivê-la neste mundo, como alerta e sinal profético a quantos ainda não a receberam como dádiva e milagre exclusivo de Deus. 
    O amor de Deus em ação no homem e por meio do homem é a principal marca dessa vida. Com todos os demais atributos que, como o amor e para se poder amar, Deus oferece. 
    Paulo Apóstolo diz que o fruto do Espírito é o amor. E relaciona alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
   É fruto espontâneo do Espírito, é vida, é amor.

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