quinta-feira, 26 de setembro de 2019

              Uma foto
          Tem o poder de nos mergulhar no tempo. Memórias. Única vez que meu pai veio ao Acre. Setembro/outubro de 1995. Mês 09/10 de nossa chegada, em janeiro daquele ano.
         Muito significativo que o pastor batista segure o batistério congregacional, para que eu ministrasse batismo: Josué, Jorgemar, Claudio e Ducileia, nessa ordem.
       Primícias no Acre. Fruto do ministério de Nelson Rosa. Gratidão que, simbolicamente, eu os batizasse. E dei ao Cid o privilégio de segurar nosso batistério.
     Um dos últimos atos pastorais de Cid Gonçalves. Pelo menos, aqui no Acre. 11 meses depois, quando já avaliava preços para a passagem aérea, de volta ao Acre, fez o voo definitivo. 
     Olhando a foto, imóvel, flash de uma época, permito-me surfar na sua simbologia. Nos significados que ela sugere. Tão notáveis e fundamentais, para uns, irrelevantes e sem significado algum, para outros. 
      Ainda estou lidando com esses sentidos aqui sugeridos. Quando cheguei à idade de confirmar minha fé, não somente pela herança do discurso dos pais, mas pelas Escrituras, chamou minha atenção o sentido do batismo. 
      Pela experiência parecida à do Batista. Perguntaram a ele sobre autoridade e identidade do batismo dele. Ele replicou: entre vocês está quem, verdadeiramente, batiza. Meu batismo aponta para o dele.
     Mesma coisa. Esse batismo da foto tem sentido, na medida em que sinaliza para o batismo que Jesus efetua na vida de quem crê. Se for possível negar o batismo que Jesus efetua, esse da foto não terá nenhum valor. 
     Igreja e fé vêm sendo, começando pelos próprios igrejeiros, menosprezadas. Estão errados os dois: os somente igrejeiros e os pseudo críticos, que querem justificar nesse descaso seu abandono da congregação. 
      Atentem para o batismo de Jesus, porque ele batiza no/com o Espírito Santo. Neguem que esse batismo exista. Então, menosprezem todo o resto. Porque o protocolo do batismo da foto não terá nenhum valor.
      Estão por aqui os quatro batizados. Exceto um deles, o mais próximo da lente, que é pastor em Alta Floresta, MT. E a mocinha, com família, duas filhas e esposo em Natal. Certamente a trajetória vai confirmar o trato dado ao batismo, em forma, apenas, de protocolo ou efetivo, no Espírito. 
      Quanto a mim, avalio que, certas horas, precisamos reduzir ao ponto. A vez em que estive pela PUC/RJ, 1977-1978, pensando que seria Engenheiro Elétrico, cursei Geometria Descritiva. Apreciei muito a definição de ponto.
      Ponto é ponto. É um axioma. Quer dizer, não tem definição. O batismo em Jesus Cristo, levado a efeito pelo Espírito Santo, é o ponto da fé. Se ele existe na tua (ou na minha) vida, então. Se não existe, pode ser pastor, apostolo de ocasião, profeta (falso), igrejeiro, enfim.
     Nenhum valor. Mas se o batismo no Espírito é realidade em sua vida, nenhum protocolo. Faz sentido Cid Gonçalves segurar o batistério congregacional. Faz sentido Cid Mauro, filho dele, aspergir água sobre suas cabeças. 
      Faz sentido o casal Rosa ter pregado. Faz sentido sua vida. Plena. Porque Jesus veio para que tenhamos vida e vida plena. Se a sua não tem sido, não está nele, em Jesus, o problema.  
     Em Jesus está  a solução.

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