terça-feira, 11 de julho de 2017

Sardes

    O que se pode dizer como um paciente terminal. Mas havia vida e gérmen de resistência no seio dessa igreja. O mesmo remédio que podia salvar Éfeso, arrependimento, é sugerido por Jesus a esses crentes.

     Uma igreja que vivia de aparência: nome, vistoso, de vivo mas a realidade era o inverso. Obras não somam para a salvação, mas quando autênticas, são indicador de fé verdadeira. As que a igreja praticava, eram sintoma indicativo de seu estado terminal.

    Paulo Apóstolo diz aos tessalonicenses que nenhuma igreja e crentes sadios serão apanhados desprevenidos quando da súbita chegada de Cristo em sua segunda vinda. Mas os desta igreja haviam perdido sua identidade e seriam surpreendidos como qualquer incrédulo.

    Jesus adverte que qualquer igreja esteja atenta para o que recebeu e ouviu como, de novo, Paulo falou aos coríntios: o que tenho recebido e ouvido vos tenho transmitido. Quem tem ouvidos para ouvir...

    O padrão de avaliação para esta igreja está relacionado aos dois modos de abordar fé e obras: Tiago o fez com aproximação pelas obras autênticas, para chegar à fé verdadeira; Paulo fez aproximação pela fé verdadeira, para que, decorrência natural, sugissem suas obras, vistosas e perfeitas, aos olhos de Jesus.

     Um restante não se havia contaminado. Sua marca diferencial eram vestes brancas de um sacerdócio real, como agora é Pedro Apóstolo que destaca. Uma contaminação da fé não permite que verdadeiras obras, de um sacerdócio real que agrada a Jesus, apareçam.

    Como observou Paulo a Timóteo, uma fé sem fingimento, que o jovem pastor trazia consigo, herança de duas mulheres que o precederam, permite discernimento para que nenhum contágio contamine a vida da igreja.

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