segunda-feira, 25 de julho de 2022

Lembra?

 A minha alma tem sede de Deus [...] lembro-me, , de ti, nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar. Sl 42:2 e 6.


    Ora, então, que memórias temos de Deus? Foi Ele mesmo ou apenas uma sensação indefinida? Nossa alma tem essa sede? Foi educada para ela, ou segue cáustica, rebelde e solitária?

   Em que situações pregressas de nossa vida, em relação a qual(is) dela(s) podemos dizer: Deus esteve presente e lembro disso muito bem. Na experiência de Jó, a tresloucada esposa (na própria avaliação dele) havia proposto o divórcio entre Deus e o marido.

   Jó respondeu que, mesmo na situação dele, Deus continuava presente. E todo o tempo os amigos quiseram provar que a relação entre os dois estava abalada. E todo o tempo Jó argumentou que nunca estivera tão única.

    Lembra de Deus em tua conversão? Como ela determinou o antes e o depois? O modo como, mesmo e ainda antes dela Deus já buscava que você se voltasse para ele. O ministério dos profetas do Antigo Testamento mostra Deus, o tempo todo, buscando intimidade com Seu povo. Sim. Um povo, o povo escolhido para que, por meio dele, todos os outros fossem chamados.

    Um chamado de todos, para todos, mas uma relação individual, específica, íntima, dirigida para despertar sede no coração, na alma, a minha alma tem sede de Deus. Nada mais vai satisfazê-la, senão a relação com Deus.

    Onde e quando, em que fases, lugar e situações você se lembra de Deus? Como te procurou, para se revelar? Paulo menciona que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para quem o ama.

    Deus revela. De modo íntimo. Pelo Espírito que faz habitar em nós. Espírito com que Jesus nos batiza, quando cremos nEle e em Suas promessas. A principal delas diz respeito ao que Jesus nos quer revelar sobre o Pai. Ele disse que ninguém conhece o Pai, senão o Filho, ninguém conhece o Filho, senão o Pai e aquele a quem o Filho quiser revelar.

    Jesus nos revela o Pai. Nos batiza no Espírito para que, por meio deste, tenhamos plena convicção de tudo o que e o quanto Deus nos quer revelar. Daí a memória de Deus. Tudo o que nos lembra, por meio de Sua palavra.

   Chegou a nós a palavra de Deus, com todas as suas lembranças. Ela mantém viva em nós todas as vezes em que Deus nos procura. E a presença dele é pura verdade. Espanta todo o medo. Acolhe-nos em Si e consigo.

   Ao mesmo tempo sacia a sede e aguça ainda mais. Pelo que temos ainda a conhecer do Seu amor. Pelo que ainda, por fé, temos que experientar com Ele. Até o dia em que face a face o veremos. 

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