segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Pastoral - Apocalipse 1

    As 7 igrejas

    No Apocalipse, João dedica o livro a sete igrejas. Na verdade, será a todas as igrejas de todas as épocas.

     Sem esquecermos que o conceito bíblico de igreja é mais o grupo de crentes do que a instituição em si mesma. 

     No tempo recente, logo após a morte de Jesus, reuniam-se em cenáculos alugados, casas e até nas varandas do templo de Jerusalém,  antes que começassem a ser perseguidos, exatamente por causa de sua fé. 

    Costuma-se dizer que João Apóstolo foi bispo em Éfeso,  daí conhecer o circuito e os problemas das sete igrejas, visto que situavam-se muito perto uma das outras. 

   Como terá sido a seleção dos problemas que ele aborda? Resolveu indicar cada um deles, destacados no conjunto dessas sete mini-cartas.

   Sem dúvida,  ao lermos, verificamos que ele deu destaque a problemas não estritamente locais, porém enfocou os que podem servir de modelo para todas as igrejas em todos os tempos. 

    Amor em Éfeso. Provações em Esmirna. Proximidade do trono de satanás em Pérgamo. Defesa da doutrina sadia em Tiatira. Identidade de morto ou vivo em Sardes. 

    Porta franca e aberta em Filadélfia. Verdadeiras riqueza, colírio e vestes em Laodicéia. Cada igreja e todas no conjunto apresentam padrões de solução dos problemas. 

    Jesus, a cada igreja, sempre se apresenta como quem tem os atributos específicos para atender a cada uma delas. A visão descrita por João na introdução às cartas, Ap 1,9-20, demonstra, em Jesus, essa capacidade.

    Vamos, na próxima Pastoral, focar individualmente o problema de cada igreja e aplicá-lo à  nossa realidade.

 

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