sábado, 19 de janeiro de 2019

Pastoral

      Santo dos santos

      Nas ruas. Imaginando que você  não saiba nada da Bíblia.  Santos dos santos era a sala indevassável do Tabernáculo do deserto. 

     Ninguém senão o sumo sacerdote, uma única vez no ano entrava, após aspergir-se com água e levar sangue para besuntar com ele, sobre a arca, a tampa do propiciatório.

     Tudo para simbolizar, como dizia a lei cerimonial em Levítico que, sem derramamento de sangue,  não  há remissão de pecados.

     Na morte de Cristo,  registra Mateus, de cima abaixo rasgou-se o véu que, na tenda do tabernáculo, assim como  em sua réplica, no interior do templo de Salomão,  em Jerusalém,  separava  Santo  Lugar e Santo dos Santos.

     Jesus profanou o Santo dos Santos,  pondo a santidade nas ruas. Santo é  quem está batizado em Jesus. A santidade não mais está restrita ao cubículo do tabernáculo do deserto, nem ao templo de Jerusalém, ambos em ruínas. 

      Está restrita a quem, batizado pelo Espírito Santo em Jesus,  na morte e ressurreição de Jesus Cristo,  para si mesmo morreu e ressuscitou. 

      Santidade como sinal do Reino de Deus. Santo todo aquele em quem opera o Espírito,  vivificando carne mortal, nela operando vida, nela plantando os dons desse mesmo Espírito. 

     Santidade nas ruas. Marcas da criação restaurada entre homens e mulheres. Sinais evidentes do Reino de Deus. Fruto do Espírito em meio aos viventes. 

     Por causa de Jesus, em quem Deus,  encarnado, purga o pecado daquele que crê. 

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