domingo, 14 de junho de 2020

Os 10 mandamentos do Corona

1. Todos são iguais. Embora, em alguns casos, as vantagens, honesta ou desonestamente adquiridas, sejam decisivas, por mais dolorido que seja (para alguns), devemos reconhecer e praticar que todos somos iguais. 
2. Não depende dele a escolha entre o bem e o mal. Ninguém será mal ou será bom em função do vírus. A maldade tem outra origem e é, exclusivamente, inerente ao ser humano. Ainda em meio à pandemia, pode-se aprender a ser bom ou continuar sendo mal.
3. Sempre precisamos uns dos outros. O que nos atende e com o que atendemos, seria ideal compreender, que representa interdependência. Embora o egoísmo também não seja uma novidade, a solidariedade pode e deve ser simples e amplamente praticada nesse momento.
4. Raça, sexo e religião, entre outros motivos fúteis, sempre foram motivo de conflitos mortais. E ainda que velada ou explicitamente, essa briga continua. E a humanidade segue seu ciclo. Esta não é a primeira e não será a última pandemia: continua a chance do aprendizado em construir pontes e eliminar barreiras.
5. Serviço: todos deveriam compreender que esse é o principal espírito com que vale a pena viver. Ninguém deveria servir por obrigação ou obrigar outro a prestar serviço. Temos sede de uma humanidade voluntária. As chances do voluntariado estão flagrantes e clamando, por todos os lados.
6. Há serviços mais urgentes do que outros: a doença que não se instala só no paciente; o professor que precisa da destreza maior de seu colega; os alunos que devem se unir e dar prioridade aos colegas menos alcançados; os serviços obrigatórios, com seus servidores mais expostos. Solidarize-se.
7. Todos vamos mudar nossos hábitos. A roda à porta de casa, nos bares e na casa de amigos; o futebol; o shopping; a higiene atenta e obrigatória; e até igrejas: cuidado, atenção, cautela, de agora em diante, a distância regulamentar, e não o aconchego, vai prevalecer.
8. Vamos nos reiventar. Não vamos perder nossa principal característica. O jeito festeiro, o gesto do abraço, o beijinho no rosto podem ficar mais restritos. Mas vamos inventar outros modos de expressar amor.
9. Sempre é tempo de aprender a amar. Para quem avalia que Jesus foi exemplo de amor, foi ele que disse que se aprende amar, amando o inimigo. E foi Paulo, um apóstolo dele, que disse que todos já fomos (e muitos ainda são) inimigos de Deus. Nem por isso e nem por nenhum instante, Deus deixou de ser amor. Não podemos abandonar o amor.
10. Não espere que o vírus torne você mais humano: a fonte da bondade não está em nenhum vírus e nem em nenhuma pandemia. Olhemos à volta: independente de que quadrante provêm, ainda se veem espetáculos de maldade e outros de bondade. Tomara que a sua escolha seja ser bom. Exercício e oportunidade de exercer bondade não faltam.

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