quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

MINISTÉRIO: SUA IDENTIDADE, PATROCÍNIO E FINALIDADE TÊM RELEVÂNCIA NA SOCIEDADE ATUAL?

CURSO EAD – ITEBAS & SEMINÁRIO R. KALLEY – MINISTÉRIO – BIBLIOGRAFIA

Amorim, Rodolfo; Camargo, Marcel; Ramos, Leonardo (org.). Fé cristã e cultura contemporânea. Ultimato. Viçosa, MG. 2009.

Temática: Relação entre fé cristã e cultura, procurando situar os desafios da igreja brasileira no cenário de crescente complexidade: crise econômico-financeira, devastação do meio ambiente, efeitos negativos da globalização, intensificação da cultura do consumo e fragmentação apresentada pelos meios artísticos e culturais. Tópicos: Missão integral na encruzilhada: recuperando a tensão no pensamento teológico de Lausanne; O senhorio de Cristo e a missão da igreja na cultura: a ideia de soberania e sua aplicação; O senhorio de Cristo e a redenção das artes: um olhar sobre a vida, obra e pensamento de Hans Rokkmaaker; Os ídolos do nosso tempo: a cosmovisão cristã em um mundo de esquerdas e direitas; A religião achatada: paradoxos da fé cristã entre o local e o global; O narcisismo como cosmovisão dominante no Ocidente; O narcisismo no contexto brasileiro.

Bergeron, Richard. Fora da igreja também há salvação. Ed. Loylola, SP, 2004.

Temática: Nenhum sistema religioso, nenhum código pode controlar a espiritualidade, impondo-lhe restrições e limites. É evidente que o pluralismo religioso que caracteriza as sociedades contemporâneas a encoraja ainda mais e recusa submissão a uma autoridade religiosa suspeita. Cada vez mais situações oferecem ao cristão a vivência de uma espiritualidade no cruzamento de diversas tradições religiosas, onde o intercâmbio não pode ser reduzido a uma simples discussão, mas implica dimensões mais profundas do ser. Tópicos: O caminho do amor: 1ª parte: Nascida de dois banquetes: a espiritualidade cristã - 1. O Mestre Jesus: As comunidades Palestinas; As comunidades judeu-helenísticas. 2. Uma escola de sabedoria: O encontro com a filosofia; Em busca de uma teologia sob medida. 3. A religião cristã: cristã romana, cristã imperial e a intolerância religiosa. 2ª parte: A espiritualidade cristã num contexto pluralista: 4. Do pluralismo ao diálogo: o pluralismo religioso de fato, de direito e o sentido do pluralismo; A categoria do diálogo; Uma identidade dinâmica. 5. A espiritualidade cristã pluralista: O amor de alteridade; Dois traços do amor de alteridade; O diálogo interior. 3ª parte: Uma espiritualidade carente... de teologia: 6. As metas teológicas: O problema; O dever de atenção; Um lugar para a teologia das religiões. 7. Da exclusão à complementaridade: a exclusão mitigada, a inclusão e complementaridade. 8. A reciprocidade assimétrica das religiões: Das religiões à revelação: empreendimentos de humanização; buscas de transcendência; revelação diferenciada. Absolutidade: a absolutidade das religiões; a absolutidade de Cristo; uma perspectiva ascendente. Conclusão: À guisa de conclusão.

Bittencourt Filho, José. Matriz religiosa brasileira. Vozes/Koinonia, Rio, RJ, 2003.

Temática: Uma interpretação global das íntimas relações entre os fenômenos religiosos e a dinâmica histórica da formação da sociedade brasileira, sem concessões a simplismos mecanicistas e conclusões apressadas, procurando destacar a marca das contradições e das pluralidades que conformam o imaginário cultural brasileiro. Tópicos: Matriz religiosa brasileira: gênese (Configuração original; Sincretismo e religiosidade); A aventura protestante (Uma breve pré-história – do período Nassau até os pentecostalismos; Uma tipologia; A crise programática; As alternativas); Mudança social e campo religioso (A ‘idade das trevas’; Ideologia e missões de fé; Protestantismo ecumênico; Catolicismo libertário); Capitalismo tardio e religião (Dos novos movimentos religiosos; Do pentecostalismo autônomo; Da umbanda).

Boff, Leonardo. Graça e experiência humana. 5ª Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 1998.

Temática: O tratado da graça é um dos mais prejudicados pelas discussões teológicas do passado. Ou se acentuava o polo de Deus em detrimento do homem ou se enfatizava o polo do homem em detrimento de Deus. O efeito final das intermináveis discussões era a perda da memória bem-aventurada da graça como encontro entre Deus e o homem. Pois graça significa exatamente isto: o encontro com Deus abre espaço para a experiência da graça. O livro ocupa-se em resgatar a experiência da graça nos distintos níveis em que ela pode se articular. Em seguida, vem a sua tradução na espiritualidade, na reflexão, na ética e na celebração. Tópicos: Parte I: Como se coloca o tema da graça hoje (Tarefa da teologia: falar sobre graça e deixar a graça falar; Retrospectiva e prospectiva das doutrinas sobre a graça; Horizonte de nosso tempo e graça); Parte II: A experiência da graça (Pode-se experimentar a graça?; A graça na experiência de nosso mundo científico e técnico; A experiência da graça na realidade latino-americana: respostas; A experiência da graça na vida de cada pessoa); Parte III: Explicitação teológica da experiência da graça (A universalidade da graça libertadora e suas concretizações históricas; A graça habitual: a graça de Deus no projeto fundamental do homem; a graça atual: processo de efetivação do projeto fundamental; A estrutura social da graça habitual e atual; A graça como crise, processo de libertação e liberdade dos filhos de Deus); Parte IV: O que se revela de Deus e do homem na experiência da graça (As multiformes manifestações da graça de Deus no homem; Participantes da natureza divina: a plenitude da personalização; Filhos do filho: o homem, parente de Deus; O Espírito Santo mora em nós: uma Pessoa em muitas pessoas; A inabitação da SS. Trindade na vida dos justos).

Boff, Leonardo. O destino do homem e do mundo. 8ª Ed. Vozes, Petrópolis, 1998.

Temática: A existência humana está assentada sobre três relações básicas: com o mundo, com o outro e com Deus. Somente integrando esses três eixos, o ser humano se sente realizado e cumpre sua missão neste mundo. A partir dessas três relações, o autor discute o feminino e o masculino, a família, as profissões, a vida espiritual e p derradeiro destino do homem no mundo. Tópicos: Vocação transcendental e escatologização da criação toda; Vocação transcendental e escatológica do homem; A vocação transcendental e escatológica do homem e as vocações terrenas; O caráter absoluto da vocação transcendental e escatológica do homem e o relativo das vocações terrenas; A função desdramatizadora da fé na vocação transcendental e escatológica; A vocação terrestre fundamental do homem; Maneiras de realizar a dimensão para o mundo: as profissões; Maneiras de realizar a dimensão para o outro: os serviços; Maneiras de realizar a dimensão para Deus: as vocações; Conclusão: no caminho se encontra a chegada.

Cavalcanti, Robinson. Cristianismo & Política. Ultimato. Viçosa, MG, 2002.

Temática: Muito se fala sobre política e sobre se o cristão e a igreja devem se envolver politicamente ou não. O livro oferece sólida base bíblica e histórica para que o diálogo entre cristianismo e política não seja um mero espalhar de opiniões. Demonstra com as esferas do, poder político, as situações históricas e a vida espiritual e econômica são campo de intervenções de Deus. O autor percorre os registros bíblico-históricos e doutrinários buscando compreender as relações entre diferentes formas de organização sociopolítica e os dilemas vividos pela igreja. Tópicos: I. A política no Antigo Testamento (Do Patriarcado à Monarquia; Os caminhos da Decadência); II. A política no Novo Testamento (O político em Jesus; A política da igreja; A doutrina social dos apóstolos: Paulo; A doutrina social dos apóstolos: em Hebreus, Tiago e Pedro); III. A política na história da igreja (A igreja e a política na Idade Antiga; Política e igreja na Idade Média; A Reforma e os tempos modernos; Política e igreja na idade contemporânea); IV. Política e igreja no Brasil (Religião e política no Brasil; Presentes e diferentes).

Richardson, Don. O fator Melquisedeque. Vida Nova, SP, 1995.

Temática: Nesta obra o autor trata da revelação em dois níveis: “o fator Abraão” e o “fator Melquisedeque”. O primeiro desenvolve o conceito e as implicações missionárias da revelação espacial das Escrituras. O segundo fala da revelação original que deixou seu rastro na memória dos povos aqui chamados primitivos. O autor argumenta que há um testemunho de Deus arraigado que pode servir de ponto de referência para missionários. Baseia nos pontos de uma memória de um Deis bom e soberano e, por outro lado, a indicação persistente de um livro e emissários desse Deus que é com insistência esperado. Tópicos: Parte 1: Um mundo preparado para o evangelho: o fator Melquisedeque (Povos do Deus remoto; Povos do livro perdido; Povos com costumes estranhos; Eruditos com teorias estranhas; Parte 2: O evangelho preparado para o mundo: fator Abraão (A conexão de quatro mil anos; Um Messias para todos os povos; A “mensagem oculta” de Atos. Perguntas para estudo.

Rocha, Alessandro (org.). Ecumenismo para o século XXI. Fonte editorial, SP, 2011.

Temática: Resultados de pesquisas apresentam resultados de que os cristãos evangélicos estão assumindo estilos de vida hedonistas, materialistas, egoístas e imorais quanto os do mundo em geral. A promiscuidade sexual da juventude evangélica é apenas um pouco menos ultrajante do que a dos jovens não evangélicos. Há uma diferença cada vez menor entre uma atividade essencialmente secular e os esforços do tipo “traga para dentro de qualquer jeito” das megaigrejas evangélicas. Se quisermos que a fé cristã sobreviva, temos de entender a profundidade da crise. Tópicos: A profundidade do escândalo; A visão bíblica; Graça barata versus o evangelho todo; Conformando-se à cultura ou tornando-se igreja; Raios de esperança.

Santos, Lyndon de Araújo. As outras faces do sagrado. Edifma, São Luís, 2006.

Temática: O modo de ser evangélico transformou-se nas últimas décadas no Brasil. No passado, os evangélicos estabeleceram formas de vida religiosa e social diferenciadas nos gestos, nas posturas, na linguagem e na ética. O crescimento numérico e institucional recente fez com que eles incorporassem traços e elementos culturais que historicamente eram negados. Nossa pesquisa procurou responder como historicamente foram construídas as maneiras de ser protestante ou evangélico no Brasil, e sua relação com a cultura e com a religiosidade. Tópicos: Capítulo III – Os Novos Centros do Sagrado: os sentidos da protestantização (1. A superioridade; 2. A latinidade; 3. As ilhas; 4. Os impressos; 5. A modernidade; 6. A civilização/salvação; 7. Os católicos). Capítulo IV – As faces do sagrado: crença, paradigma e cultura (1. Protestantismo e cultura; 2. Os Dois Caminhos; 3. Miguel Vieira Ferreira; 4. O capitel evangélico).

Sider, Ronaldo J. Escândalo do comportamento evangélico. Ultimato, Viçosa, MG, 2005.

Temática: O comportamento escandaloso tem destruído rapidamente o cristianismo. Em suas atividades diárias muitos “cristãos” traem com frequência. Com os lábios afirmam que “Jesus é o Senhor”, mas com os atos demonstram lealdade ao dinheiro, ao sexo e a seus interesses pessoais. O resultados de pesquisas apresentam resultados mostrando que cristãos evangélicos estão a ponto de assumir estilos de vida tão hedonistas, materialistas, egoístas e imorais quanto os do mundo em geral. Parece que a cada dia a igreja tem se tornado mais e mais como o mundo que ela supostamente quer mudar. Tópicos: Cap. 1: A profundidade do escândalo (discorre sobre a extensão do escândalo); Cap. 2: A visão bíblica (contrasta a nossa desobediência com o ensino bíblico); Cap. 3: Graça barata X evangelho todo e Cap 4: Conformando-se à cultura X tornando-se igreja (causas no cerne do escândalo); Cap. 5: Raios de esperança (aponta possíveis soluções)

Stevens, R. P. Os outros seis dias. Ultimato. Viçosa, MG, 1999.

Temática: O ministério tem sido definido como “o que o pastor faz”. E não em termos de os cristãos serem servos de Deus nos negócios, na igreja, no lar, na escola ou no trabalho. Entrar no “trabalho de Deus” significa tornar-se pastor ou missionário, e não ser colaborador de Deus em sua obra criadora, sustentadora, redentora e aperfeiçoadora, tanto na igreja quanto no mundo. A preocupação neste livro é recuperar a base bíblica para a abordagem teológica, especialmente no que se refere à pessoas comum, não só na igreja, como também no mundo. Apresento uma teologia do povo, para o povo e pelo povo, apropriando-me de cada proposição como esclarecedora da abordagem teológica na sua relação com todo o povo de Deus. Tópicos: 1ª Parte: Um povo sem laicato e clero (Teologia do povo: De” todo o povo de Deus: além da teologia clerical; “Para” todo o povo de Deus: além da teologia não-aplicada; “Por” todo o povo de Deus: além da teologia acadêmica; Reinventando o laicato e o clero: Um povo sem “laicato”; Um povo sem “clero”; A emergência do clero; Um Deus – um povo: Dois povos ou um?; Um Deus – três Pessoas; Comunhão ou união); 2ª Parte: Chamado e equipado por Deus (Chamado numa era pós-vocacional: Vocação pessoal; Vocação cristã; Vocação humana; Fazendo o trabalho do Senhor: Mudanças no trabalho; O trabalho ontem e hoje; O trabalho nas Escrituras; O trabalho de Deus; O trabalho é bom; Ministério: transcendendo o clericalismo: Ministério hoje, Ministério nas escrituras; Serviço trinitariano; Líderes ministradores); 3ª Parte: Para a vida no mundo (Profetas, sacerdotes e reis: Três papéis de liderança; O povo profético; O povo sacerdotal;. O povo real; Profetas, sacerdotes e príncipes no mundo; Missão - um povo enviado por Deus: O Deus que envia; A missão de Deus; O envio; O povo enviado; Preparando para a missão; Resistência – enfrentando os poderes: Descrevendo os poderes: confusão contemporânea; Experimentando os poderes: resistência em vários níveis; Compreendendo os poderes: teologia bíblica; Enfrentando os poderes: missão e ministério; A pacificação final dos poderes: escatologia); Epílogo: Vivendo teologicamente: Ortodoxia; Ortopraxia; Ortopatia.  

Stott, John R. W. A missão cristã no mundo moderno. Ultimato, Viçosa, MG, 2010.

Temática: Alguns enfatizam que a missão cristã é “proclamação verbal” ou “salvação de almas”. Outros se concentram em questões de justiça social ou projetos de desenvolvimento. Não podemos fazer ambos? Nessa obra clássica, John Stott apresenta definições cuidadosas de cinco termos-chave – missão, evangelismo, diálogo, salvação e conversão – e, biblicamente, oferece um modelo de ministério para as necessidades espirituais e físicas das pessoas. Para o autor, a missão cristã é tanto evangelização como ação social. Tópicos: Introdução: palavras e seus significados; 1. Missão; 2. Evangelismo; 3. Diálogo; 4. Salvação; 5. Conversão.

________ ____. Contracultura cristã. ABU, SP, 1981.

Temática: John Stott, neste livro, deixa o Sermão do Monte falar por si mesmo, para encarar com integridade os dilemas indicados para os cristãos de hoje, não se esquivando deles, já que Jesus não profere, neste caso, um tratado acadêmico, calculado simplesmente para estimular a mente, mas prático, para que seja realisticamente aplicado pela igreja, dentro de seus padrões e valores, claramente demonstrados. Essa é a proposta cristã de sociedade alternativa, oferecida ao mundo com autêntica. Tópicos: Introdução: que sermão é este?; 1. O caráter do cristão, influência do cristão; A justiça do cristão; 2. A religião do cristão; A oração do cristão; A ambição do cristão; 3. O relacionamento do cristão; Os relacionamentos do cristão; O compromisso do cristão; Conclusão.

____________ . Eu creio na pregação. Vida, SP, 2003.

Temática: Nesta obra John Stott destaca a herança gloriosa da pregação e seu poderoso efeito. É elemento indispensável no cristianismo. Ele contesta os ataques de que a pregação sofre perda de identidade nos dias atuais, examinando os fundamentos teológicos que a sustentam e destaca a importância da aplicação da verdade bíblica no cotidiano dos cristãos. Tópicos: 1. A glória da pregação: um esboço histórico; 2. Objeções contemporânea contra a pregação; 3. Fundamentos teológicos para a pregação; 4. A pregação como edificação de pontes; 5. A chamada ao estudo; 6. Preparando sermões; 7. Sinceridade e zelo; 8. Coragem e humildade. Conclusão.

____________ . Os cristãos e os desafios contemporâneos. Ultimato, Viçosa, MG, 2014.

Temática: Obra abrangente de John Stott, uma leitura essencial para a compreensão das razões e das possibilidades do envolvimento dos cristãos com as questões que tomam conta da sociedade moderna, que também invadem a igreja: violência, direitos humanos, aborto, diversidade étnica, desemprego, meio ambiente, divórcio, homossexualidade, globalização, entre outras. Tópicos: Parte 1: Questões contextuais (Nosso mundo mutável: o envolvimento cristão é necessário?; Nosso mundo complexo: a mente cristã é diferente?; Nosso mundo pluralista: o testemunho cristão é influente?); Parte 2: Questões globais (Guerra e paz; Cuidando da criação; Convivendo com a pobreza mundial; Direitos humanos); Parte 3: Questões sócias (O mundo do trabalho; Relacionamentos no mundo dos negócios; Celebrando a diversidade étnica; Simplicidade, generosidade e contentamento); Parte 4: Questões pessoais (Mulheres, homens e Deus; Casamento, coabitação e divórcio; Aborto e eutanásia; A nova biotecnologia (Professor John Wyatt); Relacionamento entre pessoas do mesmo sexo). Conclusão: Um chamado à liderança cristã.

____________ . Tu, porém. A mensagem de 2 Timóteo. ABU, SP, 1982.

Temática: John Stott aborda a 2 Timóteo como se a vivesse na prática. Esforçando-se para ouvir as exortações do apóstolo ao seu companheiro de ministério. A mensagem dessa carta renova o sentimento de contemporaneidade em que Paulo a escreveu, especialmente para jovens líderes cristãos e, transposta para os tempos de hoje, confronta a confusão teológica e moral, até mesmo de apostasia dos tempos atuais. Tópicos: (O livro segue os tópicos da própria 2 Carta a Timóteo)

Weber, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. CIA das Letras, SP, 2004.

Temática: Este livro é para a sociologia, o que a obra de Darwin foi para a biologia. Publicado em 1904/5, foi ampliado um pouco antes da morte do autor, em 1920, inaugurando uma nova maneira de se compreender o capitalismo. Weber identifica a gênese da cultura capitalista moderna nos fundamentos da moral puritana. O autor é considerado, ao lado de Durkhein e Marx, é considerado um dos três pilares da sociologia moderna. Traduzido do alemão por J. Marcos Mariani e coordenado por A. Flávio Pierucci. Tópicos: Parte I - O problema (Confissão religiosa e estratificação social; O “espírito” do capitalismo; O conceito de vocação em Lutero; O objeto da pesquisa); Parte II – A ideia de profissão do protestantismo ascético (Os fundamentos religiosos da ascese intramundana; Ascese e capitalismo); Notas do Autor.

Yancey, Philip. Maravilhosa graça. Vida, SP, 2001.

Temática: O livro propõe um exame detalhado da graça. Sendo o “amor de Deus para os que não merecem”,o autor pergunta qual a sua aparência na ação prática. E como os cristãos estão se mostrando como seus únicos despenseiros, num mundo onde o ódio e a violência são constantes. O autor enfoca no complexo contexto cotidiano, compara-a à “falta de graça” e discute se ela pode sobreviver a holocaustos da era moderna, como o nazista e outros que se configuram. A graça não justifica o pecado, mas resguarda o pecador, revelando-se, no mundo atual, chocante, escandalosa e revolucionária.

Tópicos: Parte I: Como é doce ouvir (A festa de Babette: uma história; Um mundo sem graça; O Pai cego de amor; A nova matemática da graça); Parte II: Rompendo o ciclo da não-graça (Ciclo ininterrupto: uma história; Um ato nada natural; Por que perdoar; Acerto de contas; O arsenal da graça); Parte III: Cheiro de escândalo (Um Lar para bastardos: uma história; Esquisitices, não; Olhos curados pela graça; Brechas; Anulação da graça); Parte IV: Sons da graça para um mundo surdo (Big Harold: uma história; Aroma misto; Sabedoria de serpente; Retalhos verdes; Gravidade e graça). 

 

        



 

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