terça-feira, 16 de abril de 2024

Quando virdes estas coisas - 4

³³ "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." Mateus 24.

    Esses países mencionados, junto com a China, apoiam os inimigos declarados de Israel que, suas fronteiras, tem relações diplomáticas com Egito, ao sul, Jordânia, ao leste, mas mantém tensões com o Hamas, na faixa de Gaza, a sudoeste; com Síria, ao nordeste; e Líbano, ao norte. Estes dois últimos apoiam o Hezbollah, armado do mesmo modo que o Hamas, pelo Irã e, mais recentemente, os Houthis, no Iêmen, outro grupo terrorista aliado deles.

Hamas ocupa a Faixa de Gaza, encravada no sudoeste da Palestina; o Hezbollah, na Síria e norte de Israel, no Líbano; e os Houthis, no Iêmen, abaixo da Arábia Saudita, na entrada do Golfo Pérsico, a sudeste.

   Desse modo, já se menciona uma Guerra Fria 2.0, ou seja, uma reedição da mesma polarização mundial, aquela mesma do final da 2ª Guerra Mundial, entre esses dois polos, China, Rússia e aliados, de um lado, EUA e Europa e seus aliados, do outro lado.

   Essa polarização se reflete nos aspectos políticos dessa divisão, porque as democracias ocidentais se alinham entre si, representadas pelos EUA e os países Europeus, enquanto que regimes não democráticos, como o Irã, considerado uma república teocrática islâmica, alinham-se em torno de Rússia e China.

  Ambos os lados dessa polarização já cometeram erros históricos. Estiveram unidos contra a Alemanha nazista, no período da 2ª Guerra Mundial, 1939-1945, mas após o término da guerra dividiram sua influência mundial nesses dois blocos, ocidente versus a antiga "cortina de ferro".

Divisão do mundo em dois blocos logo após o final da 2ª Guerra Mundial

    As armas atômicas, como as duas bombas que os EUA despejaram, desnecessariamente, sobre o Japão em, respectivamente, Hiroshima e Nagasaki, 6 e 9 de agosto de 1945, demonstraram o seu potencial nuclear ao outro bloco.

Hiroshima, nela morreram, de uma vez, 140.000 de 350.000 habitantes e, em Nagasaki, morreram 74.000 pessoas. Abaixo, três sobreviventes: a mãe, a filha na época ainda bebê e a neta.

   
Teruko, a avó, à esquerda, enfermeira na época, a filha Tomoko, apenas um bebê, sendo atendida em Hiroshima, em 1945, e a neta Kuniko, de nosso tempo, num encontro em 2015

   Mas a resposta veio em 29 de agosto de 1949, quando a antiga União Soviética testou sua arma atômica em Semipalatinsk, no Cazaquistão. Daí em diante, diversos países, aliados entre si, em cada um dos blocos, desenvolveu armas nucleares.

   O TNP - Tratado de Não Proliferação Nuclear, foi aberto para assinatura em 1968, vigente desde 1970 e prorrogado indefinidamente a partir de 1995, conta com a assinatura do Brasil, a partir de 1996. O que não impediu que alguns países que não assinaram desenvolvessem seus armamentos, como Índia e Paquistão, que surpreenderam o mundo, em torno do ano 2000, tornando-se capazes de produzir essas armas.

    Os países menores, em capacidade de constituir condições de desenvolver armas nucleares, podem ser ajudados pelas potências maiores, como EUA, de um lado, China e Rússia, de outro, conforme seus interesses geopolíticos entram em jogo. É o caso do apoio do bloco ocidental a Índia e Paquistão, como do bloco oriental ao Irã e Coreia do Norte, por exemplo.

Um comentário:

  1. Essa constatação é demostra que a terceira guerra está às portas. Que o Senhor nos abençoe.

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