terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Pastoral

      História de amor

         Se houvesse um limite ao amor, não seria. É mesmo incompreensível o amor de Deus. Porque não é seletivo. Inclui todos.

       Por isso, achamo-lo vulgar, sem requinte, como o nosso. Coitados de nós. A Bíblia chama nossa justiça "trapo de imundícia". Nem sei como chamaria nosso "amor".

      Não existe amor no homem. Ou Deus amou o mundo, de tal maneira, ou nem existe amor. Não há limites para o amor de Deus.

      Indistintamente ama. Nem o pecado é limite ao amor de Deus. O amor de Deus é maior do que o pecado. Aliás, todos pecaram. Se Deus não amasse pecadores, não teria quem amar.

      Sua glória não seria manifesta nos céus, às criaturas de lá. Seria um Deus sem identidade, seria um Deus sem nome.
   
     Guia-nos pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome. A maldade humana não é limite para o amor de Deus. O amor de Deus pretende guiar-nos por veredas de justiça.

       E a prova do amor de Deus é ter dado Seu filho. Não haveria amor se esta história fosse falsa. Não há outra maneira de amar. Se você não acredita nessa história, mesmo assim seja grato a Deus.

      Porque se você ama, é por Deus que ama. NEle vivemos, movemo-nos e existimos. Até um ateu precisa brigar contra si mesmo para não experimentar amor.

     Até maior do que a fé é o amor. Se você espera vingança, Deus derrama Sua graça. O pecado se plenifica, a graça transborda sobre ele. Não há obstáculo nenhum ao amor de Deus.

     Agradeça a Deus. Louve-O pelo amor que derramou sobre sua vida. Ainda que você nem creia em Deus. Há amor em sua vida? Procede de Deus.

     Vá lá fora e grite que Ele não existe. Talvez até você mesmo acredite nisso. Se não, grite no íntimo, bem fundo em você mesmo. Achas ridícula a sugestão?

     Deve ser. Ele não existe mesmo, não é mesmo? Ainda que você não creia, duas coisas: Ele te ouve, Ele te ama. Pela liberdade que te deu, você é o único que pode impor barreira o amor.

      Lute muito contra isso. Perdeu.

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