domingo, 27 de novembro de 2022

A Oração Sacerdotal e a identidade da igreja - 2

    Jesus prossegue com os rogos ao Pai, desta vez roga por santidade. E define a palavra como referencial para a santificação.

   A verdade entra na vida do crente na conversão. Pela primeira vez, quem crê, obtém, por meio do Espírito, revelação de sua real condição perante Deus.

   Porque na conversão, a tristeza segundo Deus produz arrependimento, como afirma Paulo. E, pelo Espírito Santo, a palavra de Deus é compreendida e completa a obra de Deus em nossa vida.

   E Jesus é o modelo de santidade para a igreja. Ele afirma: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade." João 17:19.

   A igreja é resultado da oração de Jesus. Todos os que viemos a crer pela palavra entregue aos apóstolos, nós o somos por meio de intercessão do Filho. Como Jesus mesmo afirnou, fomos dados, pelo Pai, aos cuidados do Filho.

   E agora outro rogo de Jesus é que sejamos um. Essa é a principal definição de igreja. Porque, do mesmo modo que Pai e Filho são um, essa mesma comunhão nossa com o Pai, pelo Filho, define igreja.

   E será assim para que o mundo creia que Jesus enviou a igreja. E Jesus define os parâmetros dessa comunhão. Ele afirma: "...eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim." João 17:23.

    Jesus em nós, o Pai em Jesus, a igreja nessa unidade aperfeiçoada, reconhecida, no mundo, com autoridade e identidade, experimentada no amor, o mesmo amor do Pai no e pelo Filho.

   E mais uma vez Jesus menciona ser essa a glória da igreja, qual seja, manifestar essa comunhão, no mundo, testemunhar do Filho, como obra dEle e da obra que Ele, nela e por ela, realiza, manifestando o amor de Deus.

   Essa é a identidade da igreja. E Jesus termina a sua oração, ao mesmo tempo em que encerra o que tem a dizer, enseja o que fica a ser dito e a ser experimentado pela igreja em sua missão.

   A igreja transparece Jesus, indicando ao mundo que Ele foi por Deus enviado, sendo que a obra de amor que veio realizar, está manifesta nela, na igreja. Porque essa é a glória que ela reflete.

   Paulo na carta aos Filipenses indica com que motivação a igreja acolhe sua vocação. De modo geral, nas cartas da prisão, ele exorta a que a igreja reconheça essa vocação.

   Num desses trechos, ele afirma: "Se há, pois, alguma exortação em Cristo". Filipenses 2:1. Sim, a exortação que há em Crsito é que vai nos motivar, na construção, manutenção e efeito dessa vocação.

    E em toda essa perícope de continuação desse texto, na carta aos Filipenses, Paulo vai relacionar característica práticas marcantes da identidade da igreja. Até terminar, afirmando: "...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." Fp 2:10,11.

   Toda a língua confessar Jesus, para isso a igreja está no mundo.

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