sábado, 27 de dezembro de 2025

Opção única para a humanidade

 ⁵ "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; ⁶ então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração." Gênesis 6.

   Os dias de Noé, pela palavra de Jesus, caracterizam os dias que antecedem sua, de Jesus,  volta. Não espere outra fonte para essas informações. Porque são de natureza tipicamente bíblica.

    Se bem que constatar a maldade humana, infelizmente, é notoriamente fácil.  Basta olhar à volta. Está perto e sempre com requintes. Aliás,  mais uma vez, é Jesus quem aponta para a origem de todo mal: ele não está perto, mas dentro. 

 ²¹ "Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, ²² a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. ²³ Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem." Marcos 7.

   Desse jeito. Isso que deprime até mesmo Deus.  O lugar do mal nunca deveria ser dentro do ser humano. Em períodos de festa, como este, em que Natal e o chamado Réveillon se sobrepõem, alegria vem com gosto amargo.

   Tragédias do trânsito, homicídios por rivalidade de facções, feminicídios, a malfadada corrupção, graus diferentes da mesma maldade e de mesma origem. Neste mundo, qualquer festa sempre virá tisnada de melancolia.

    E a razão sempre será que, para quem,  de modo consciente enxerga à volta, a conduta humana deprime, quando se percebe que a maldade se multiplica e que sua origem provém do coração humano, cujo desígnio é continuamente mal.

   O dilúvio bíblico não curou a humanidade desse mal. Tragédias enormes, outras mais, no decorrer da história, até os dias de hoje,  tidos como de portentoso desenvolvimento, não concederam à humanidade o tino necessário para sanar o mal.

   Ideologias, filosofia,  ciência, variação de regimes de governo, como a democracia, condecorada como o modelo por excelência do século 20, nada de moderno, novo ou consagrado (ou desgastado) pelo uso resolveu esse antigo problema.

   Na época muito antiga da história do dilúvio segue-se a narrativa de perfil de um homem, sintética porém determinante como pista para uma possível solução.

⁸ "Porém Noé achou graça diante do Senhor. ⁹ Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus." Gênesis 6.

   Achar a graça de Deus, andar com Deus pode ser o antídoto para esse destino maldito. Destino não no sentido determinista, mas no sentido de escolha.

   Porque desde que Deus oferece a Sua graça, andar com Ele é a única maneira de vencer, dentro de si, o mal. Mas não se trata de uma força acima da possibilidade humana. Trata-se de uma única possibilidade de mudança de índole.  

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