quinta-feira, 4 de março de 2021

Visões da Bíblia - o pesadelo de Abraão - 8

"Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus. E sucedeu que, posto o sol, houve densas trevas; e eis um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo que passou entre aqueles pedaços. Naquele mesmo dia, fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates: o queneu, o quenezeu, o cadmoneu, o heteu, o ferezeu, os refains, o amorreu, o cananeu, o girgaseu e o jebuseu". Gn15:16-21


      O pesadelo que fixou-se no imaginário de Abrão teve seu defecho em fachos fumegantes, uma tocha de fogo volante, que percorria o contorno das peças expostas ao sacrifício.

    O fogo não cumpriu sua missão, de cauterizar as peças, mas apenas demarcava-lhes o contorno, como a demonstrar a Abrão sua força contida, bem definida, asaim como não consumiu a oferta, como se a não devesse validar.

    Assim fez Deus aliança com Abrão. O destino das peças o texto não esclarece. Teria Abrão enterrado ou deixado às aves de rapina? O efeito do pesadelo foi Deus demonstrar o Seu poder, que validar um sacrifício estava acima do procedimento padrão definido e que Ele não se afastaria um milímetro sequer de Seus propósitos.

     Enumerou, povo a povo, a família dos amorreus, ou cananeus, antigos moradores da terra prometida a Abraão, assinalando também que até mesmo as guerras de conquista, que são um expediente puramente humano, não ocorrem sem que Deus, em sua soberania, permita.

        "Porque não se encheu ainda à medida da iniquidade dos amorreus". Até mesmo a medida de sua iniquidade, o homem (e a mulher) não têm liberdade para dar livre curso. Esse é o quilate da escravidão pelo pecado. Somente a aliança com Deus para livrar dessa escravidão.

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