sábado, 10 de dezembro de 2022

Galeria Heróis da Fé

Da esquerda à direita: Paulo César, atrás, Dagoberto, Manoel Marques, Ricardo, o mais alto, e Jorge Trugilho, este membro em Curicica, como M. Marqeus.

   Falar da gente dessa geração é lembrar igreja. Com ela vamos lidar pra toda a vida. E depois, ainda, desta vida. Pois igreja somos nós, noiva de Cristo. O céu nos espera para as bodas, uma festa que nunca mais vai terminar.

   Neste texto quero falar de Manoel Marques. Eu que pensei que não tinha nenhuma foto dele. Mas seu rosto aparece ao lado de Dagoberto, na foto do texto anterior.

   Menciono minhas experiências com ele. Assim como falei de tantos outros. A gente, que é pastor, automaticamente, para usar este termo, traça um perfil de cada ovelha. Como já mencionado no texto anterior, virtudes e defeitos.

   Mas não pensem que pastores são imunes a defeitos. Aliás, em minha tentativa de fuga, coloquei-os, diante de Deus, como desculpa (esfarrapada) e argumento. Não deu certo.

    Então encarei. Minha ordenação foi solicitada numa das assembleias de Cascadura, a pedido do Presb. Jeconias. A ordenação (há um texto nesse blog sobre ela, link no final) deu-se em 2 de janeiro de 1983 e o primeiro pastorado foi indicação da igreja para a Congregação de Curicica.

Cascadura, como nos anos 60. Provavelmente a senhora seja d. Ana Jardim, mãe dos pastores Amaury e Henrique Jardim.

   Lembro do convite, que foi confirmado pelos irmãos da congregação. A vontade de fugir persistia. Certa vez, sentado no coro, em Cascadura (que ficava por detrás do púlpito), final de culto, avistei o na época diácono Gerson e seu inseparável amigo Valdemir entrando pelo portão.

Aspecto atual do templo, desativado e vendido.

   Vinham cobrar de mim uma resposta ao convite feito, lá em Curicica, no domingo anterior. E comecei lá com eles. Manoel Marques, residente e membro na congregação da Vila das Torres, em Magno, coladinha em Madureira, foi benção por onde passou.

Novo local da igreja, com outro nome. Nesse terreno, em 1972, iniciaram-se as reuniões do Clube Bíblico, posterimente em Bento Ribeiro.

   Família linda e numerosa. Eu acho que são 10 filhos. Ele e sua esposa Maria eram firmes na congregação de Magno, firmes em Cascadura, assim como em Curicica. Um casal de um sorriso celestial, os dois. Ele me contava trechos de sua vida e experiência com o evangelho.

Templo atual da Congregacional de Curicica, agora denominada Congregacional de Jacarepaguá

    Veio da zona rural do Estado para a capital, deixando a vida de agricultor, pela de operário fabril, e residia na Vila das Torres. Esse nome era por causa das linhas de transmissão da Light, que percorriam bairros sucessivos.

   Podiam ser avistadas desde lá da Rua João Romeiro, encostada ao morro do Fubá, onde começava uma horta imensa, que acompanhava o percurso das torres, com suas linhas de transmissão, por ser proibido construir casa por debaixo dessa rede de energia.

Vila das Torres sendo demolida para a construção do Parque de Madureira. Reportagem no link:

    Próximo à estação de Magno, acompanhando a linha férrea, de um lado, e o percurso dessa horta, que ia até os lados de Turiaçu, havia um alinhamento de casas, alguns sobrados, onde residiam Milton e Edinalva, Manoel Marques e Maria e o casal Possidônio e Rita.

Horta que acompanhava o percurso das torres de transmissão. Começava na João Romeiro, próximo ao Morro do Fubá, até os lados de Turiaçu.

   Pois o quilate de fé desses irmãos merece um texto à parte. E vamos detalhar o que a memória nos permitir, certos do eco que vamos reverberar na memória de tantos outros aqui que compartilharam a comunhão com esses irmãos. 

    Benção de ser igreja. Então aguardem. E no link abaixo, leia sobre a história da estação de Magno.


Sobre ordenação:

Nenhum comentário:

Postar um comentário