domingo, 9 de outubro de 2022

Amor

"Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" João 13:15.

     O principal exemplo transmitido por Jesus no ato profético introdutório de sua última ceia com os apóstolos foi de humildade, serviço e amor.

.   Humildade é o primeiro passo com Deus. Paulo, aos Filpenses 2,5-11, destaca essa característica como a principal no caráter de Jesus.

   Marcos, em seu Evangelho, 10,45 destaca que o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, dando sua vida como resgate.

   Todo o cerimonial da Santa Ceia, assim chamada, apontam para essa realidade. Naquela cerimônia Jesus assinala como toda a tradição do Antigo Testamento se cumpre no principal fato indicado pelo Novo Testamento: a cruz de Jesus Cristo.

   João já indicara que a lei, sim, foi dada por meio de Moisés, o principal legado simbólico da revelação de Deus a Israel, mas a graça e a verdade, superior à lei, vêm por meio de Jesus Cristo, superior a Moisés.

   E nessa mesma cerimônia, ao longo de toda a fala de Jesus, registrada por João nos capítulos 13-17, Jesus nos deixa como herança o único mandamento, somente possível de ser efetivado em nossa vida, pela ação do Espírito Santo.

    "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" Jo 15:12.

   O amor de Dsus é a principal característica distintiva do crente. Veja em 1 Jo 4:7-21 que o amor: (1) é de Deus e somente quem nasceu de Deus pode amar; (2) quem não conhece a Deus, não ama; (3) o primeiro amor é crer em Jesus, que morreu por nós, como dádiva do amor de Deus; (4) devemos amar igual a Jesus e essa é a prova da comunhão com Deus; (5) é pelo Espírito que alguém pode amar e testificar que ama; (6) quem verdadeiramente ama, de nada tem medo; (7) o cristão não tem outra matriz de sentimento, senão o amor.
   
   Amor não é sentimento. Não é dom, como o editor da Bíblia, versão SBB, indica. É mandamento de Jesus. Não escolhemos a quem amar. Amamos como Deus ama, ou não amamos. É Fake.

    Não existe simpatia como aditivo no amor. Somente empatia. Porque o amor contamina para a salvação. Deus amou de tal maneira que deu o Filho para salvar. E Deus amou o mundo. A igreja tem de amar o mundo.

    A igreja é laboratório de amor. Para a vida pessoal. Para a famiia. Para o mundo. Deus folga e se alegra em meio à igreja. "O Senhor , teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo", Sofonias 3:17.

    Deus habita a igreja para nos tornar permanentemente humildes, para aprender a ser servos, em amor, diante dEle, como Ele, para o outro e para o mundo.

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