segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Santo! Santo! Santo!

  Reginald Heber (1783-1826), bispo da Igreja da Inglaterra, nascido em lar profundamente cristão e educado, desde os 17 anos, na Universidade de Oxford, ali recebeu um prêmio pela autoria de um poema latino. 

  Diplomado em 1807, os 24 anos, iniciou seu ministério em Hodnet, posteriormente também trabalhando, por três anos, na diocese de Calcutá, Índia, onde batizou o primeiro cristão nativo e ordenou ao ministério o primeiro pastor.

   Estendeu seu ministério ao Ceilão e Austrália, entre várias outras regiões, passando por Moscou e alcançando a Crimeia, em 1806. Em 1826, visitava Trichinópolis, onde pregou nas escadarias da Capela Schwartz porque, às 10h, não coube dentro tanta gente que afluiu. 

  Às 12h, retornou para a casa do juiz que o hospedava e foi banhar-se na piscina, antes do almoço. Quando foram chamá-lo, foi encontrado afogado, provavelmente acometido por um mal súbito.

  Havia escrito “Santo! Santo! Santo!” para a celebração da “Trindade”, sendo também autor, ao todo, de 57 hinos, relacionados num caderno, "Hinos Escritos a Adaptados para o Serviço do Ano Litúrgico", que sua esposa, posteriormente, publicou. 

    O músico John Bacchus Dykes (1823-1876) compôs a melodia e fez seu arranjo para publicação. Heber também foi responsável por uma reforma no modelo dos hinos ingleses, aperfeiçoando sua apresentação literária. 

 Entre seus hinos inscreve-se “Nas montanhas geladas da Groelândia”, motivação para o esforço missionário nessas regiões tão remotas e geladas. Em 1888, João Gomes da Rocha, filho adotivo do casal Kalley e segundo pastor da Igreja Evangélica Fluminense, traduziu para o português a letra de "Santo! Santo! Santo!".


Nenhum comentário:

Postar um comentário